FALTA CUIDADO E SOBRAM PROBLEMAS

Terrenos tomados pelo mato no centro da cidade são “retrato das pandemias”

FALTA CUIDADO E SOBRAM PROBLEMAS

O Brasil está iniciando um ano em que uma epidemia vem sendo anunciada: a Dengue chegou em 2024 com força, conforme os anúncios dos órgãos da saúde. E Minas Gerais, ao que parece, é um dos estados que lideram os casos em nível nacional. No início da semana, representantes da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais vieram a público informar que o auge da pandemia de Dengue, anunciada, acontecerá em março. A Prefeitura de Itaúna também tem divulgado em suas redes sociais os cuidados necessários para combater os focos do mosquito causador da doença, assim como da Chikungunya e da Zika. Por outro lado, sabe-se que o mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, se reproduz em água parada. E se a fiscalização é intensa nas casas, o mesmo cuidado não se vê em relação a terrenos vagos, cheios de mato, que se transformam em abrigo para os mosquitos, além dos muitos outros insetos e animais peçonhentos. Portanto é inadmissível que persistam os muitos terrenos vagos, cheio de mato, por toda a cidade. E, pior ainda, quando estão em áreas centrais, como mostram as imagens, a cerca de 100 metros da Praça da Matriz. Nesses dois casos as áreas são de proprietários que têm condições de manter o local limpo, mas que não o fazem, talvez porque não existe a fiscalização necessária. Já passou da hora de as autoridades públicas atuarem no sentido de cobrar a limpeza dos lotes e terrenos baldios, além de só insistir na colaboração das pessoas no combate aos focos do mosquito. E, completando as queixas, é preciso também que a Prefeitura atue além das cobranças e promova mutirões de limpeza mais constantes, aplicação de larvicida e até do fumacê e, quem sabe, distribuição de repelentes às famílias de baixa renda. O que não pode é assistir passivamente à epidemia e manter apenas os alertas nas redes sociais.