10 erros cruciais do homem no casamento (Parte 3 de 3)

10 erros  cruciais do homem no casamento (Parte 3 de 3)


Finalizamos hoje esta série de três artigos.

O nono erro: NÃO SEJA O HOMEM QUE ELA QUER, ISSO É UM ERRO FATAL. Essa é uma das piores armadilhas para um homem dentro do relacionamento. Enquanto o homem costuma ser mais estável emocionalmente, as mulheres são cíclicas. E esses ciclos atuam sobre o comportamento, as emoções e o que elas sentem. São os altos e baixos da mulher que fazem com que ela sempre diga que quer uma coisa diferente, e elas são muito boas em expressar o que querem. Se o homem tentar se tornar o que ela fala que deseja, ficará perdido, se anulará e ainda assim nunca vai agradar. A verdade é que é impossível agradar uma mulher. Os homens nunca sabem o que vão encontrar quando chegarem em casa. Mas é isso que mantém o desejo aceso, o mistério que o homem aventureiro quer descobrir. Se cairmos neste erro de tentar se tornar o homem que ela deseja, acabamos nos anulando e perdemos a capacidade de nos posicionarmos, assumindo o lugar de filho e perdendo o nosso lugar de homem. Uma mulher quer do lado dela um leão, não um gatinho. Você deve se tornar o homem que ela precisa, não o que ela quer. Um homem masculino que sabe determinar o seu território e estabelecer limites, tem posicionamento, princípios e valores. É isso que vai despertar o desejo da mulher de verdade. Não podemos transformar nossa mulher em nossa mãe. Assim o tesão acaba e também a relação

O décimo problema: EVITAR O CONFLITO É UM ERRO. Costumamos evitar as famosas discussões de relacionamento, quando ela as traz. Às vezes nós levamos a conversa planejada. Queremos acabar com a briga a todo custo, e chegamos a ceder qualquer coisa para apaziguar. Mas, como homem, precisamos nos posicionar, argumentar, dar nossa opinião e parar de achar que a mulher sabe mais sobre relacionamento do que a gente. Mesmo quando ela abre a metralhadora de críticas em nossos pontos fracos. A mulher precisa de um guerreiro ao lado dela e vai testar a força do homem e, ao mesmo tempo, a capacidade que temos em controlar a agressividade. Nenhuma mulher gosta de um homem inofensivo. Ela sente raiva do bonzinho porque sabe, de forma instintiva, que se algum dia ele tiver que enfrentar uma grande ameaça externa, ele vai fugir. É por isso que ela testa a sua força e sua capacidade de articulação no pensamento e nas colocações. “Uma boa briga esclarece as coisas” – já dizia Robert Bly. O relacionamento chega ao fim quando o homem fica recolhido. A mulher precisa sentir a força e a presença do homem para sentir segurança. Se há calor e conflito, ali tem vida. Um relacionamento morno, onde o homem só concorda, está caminhando para a morte. Os conflitos ajudam a alinhar e flexibilizar o relacionamento, construindo os princípios e valores que vão guiar o sistema familiar do homem e da mulher. Quando o homem se recolhe, se aquieta e silencia, cria um clima de instabilidade e de insegurança na relação. No final das contas, não há virtude em achar que evitar conflitos torna o homem uma pessoa boa. Isso é ingenuidade. É necessária uma jornada de desenvolvimento, na qual fique claro o seu potencial de força agressiva, uma agressividade saudável e controlada. Precisamos ter uma fera dentro de nós que somos capazes de controlar. Assim nos tornamos um homem adulto, sem resquício do moleque de nossa infância.

Por fim, um décimo-primeiro problema bônus: DEIXAR DE SE FAZER UMA FAXINA ESPIRITUAL. Reze por sua mulher. Quando estiver só e, quando tiver a oportunidade, junto com ela. Reze pela família de vocês. Peça a intercessão de Nossa Senhora, por meio de seu manto de proteção. O diabo odeia isso. Sem uma convivência íntima com Cristo, por meio da oração, é IMPOSSÍVEL usarmos nossa mera condição humana para superar as práticas triviais da rotina, que nos afasta do sagrado. Lembre-se sempre quando o mundo moderno te disser que você deve “buscar sua felicidade individualista”, perante as agruras causadas pelos defeitos de sua companheira – que casamento é sobre ajudar o outro a carregar a própria Cruz. De maneira altruísta. Em primeiro lugar, a motivação não é sequer a comodidade de sua esposa – mas o próprio Cristo, Aquele que carregou a Cruz mais pesada por você. Lembre-se: está difícil? É por Cristo, com Cristo e em Cristo.