O maior tesouro desta terra!

O maior tesouro  desta terra!

Quando eu cheguei a Itaúna, ela era ainda “uma mocinha” se comparado aos 124 anos que devemos comemorar neste dia 16. Foi lá em 1983, quando a cidade fazia 82 anos, e justamente no mês de setembro, que eu vim para trabalhar aqui, nos jornais ItaVox e Folha do Oeste, já que ambas as publicações eram produzidas em um mesmo local. Vim para a cidade com a família, a Minha Marli e o nosso filho, Silézio, então com 2 aninhos. Aqui, construí minha vida ao longo destes 42 anos seguintes. Participei diretamente de momentos importantes nesses anos, como na elaboração e implantação da coleta seletiva de lixo, em 2002, junto dos meus amigos, o compadre Ralim e o ex-prefeito Osmando, ou na elaboração do projeto do Governo Itinerante. Escrevi sobre a cidade e as conquistas de Itaúna, em inúmeras oportunidades, e sempre terei um ponto a destacar sobre esta terra, que me acolheu o ponto de me fazer cidadão daqui, por proposta da ex-vereadora Otacília Barbosa. Tenho na cidade um grande grupo de amigos e três afilhados: Daiane, Raphaella e Kaleb. Trabalhei em praticamente todos os jornais da cidade, assinei coluna sobre Itaúna no extinto jornal divinopolitano Agora, atuei na TVI de Pará de Minas, reproduzindo noticiário de Itaúna, junto com a amiga e jornalista Beatriz Chaves. Há quase uma década, retornei à FOLHA, do meu amigo Renilton, onde já tinha passado por outros mais de 10 anos. Nesses anos todos, acompanho o desenvolvimento da cidade que vi sair de 70 mil para mais de 100 mil habitantes. Acompanhei de perto os quatro mandatos do ex-prefeito Osmando, um apaixonado pela cidade, e pude conhecer esse sentimento dos itaunenses que sempre buscam o melhor para a cidade. Aprendi que ser itaunense é como se fosse participar de uma família: a gente até pode criticar, mas não aceita nunca que os outros falem mal dela. E é assim que vejo Itaúna, agora, chegando aos 124 anos, “elegante senhora”, que caminha sobre suas conquistas e enfrenta os mais variados desafios. E vence, sempre, porque conta com um povo guerreiro, apesar de alguns entraves e contratempos colocados no seu caminho. Viva Itaúna, mas mais que isso, viva o sentimento de ser itaunense, porque este, sim, é o maior tesouro desta terra. Parabéns, itaunenses!

* Jornalista profissional, especialista em 

comunicação pública e membro da Academia 

Itaunense de Letras – AILE, sendo titular da cadeira 26.