Câmara de Itaúna aprova mais um empréstimo. Já são R$ 72 milhões em dívidas

FOLHA antecipou resultado e acertou até mesmo a contagem final dos votos: 9 vereadores disseram sim ao pedido do prefeito, ante 7 votos contrários.

Câmara de Itaúna aprova mais um empréstimo. Já são R$ 72 milhões em dívidas
Reprodução do Youtube/CMI


Conforme a FOLHA havia antecipado os vereadores aprovaram o pedido de empréstimo de R$ 22 milhões, feito pelo prefeito Neider Moreira. Esse dinheiro, conforme o projeto, vai ser direcionado ao calçamento da estrada que leva ao alto do Morro do Bonfim; reforma e reestruturação da Estação de Tratamento de Água – ETA; troca de lâmpadas para o sistema de LED em mais um pacote de obras desta natureza; e aquisição de maquinário e equipamentos para a Secretaria de Infraestrutura e Serviços.

Nove vereadores (Alexandre Campos, Carol Faria, Edênia Alcântara, Giordane Alberto, Gleison Fernandes, Joselito Gonçalves, Lacimar Cezário, Leonardo Lopes (Léo da Rádio) e Silvano Gomes) votaram a favor e seis foram contrários (Antônio de Faria (Da Lua), Antônio de Miranda, Aristides Filho, Ener Batista, Gustavo Barbosa, Kaio Guimarães e Márcia Cristina).

Na defesa da aprovação do projeto foi destacada a “necessidade de realização das obras e aquisição dos veículos e equipamentos”. O vereador Alexandre Campos fez a apresentação de dados que ele levantou junto ao Executivo, informando que a ‘dívida fundada’ da Prefeitura caiu para “só R$ 33 milhões e com este empréstimo vai a R$ 55 milhões”.

Para exemplificar o impacto financeiro da tomada de empréstimo – que não estava no projeto – o vereador fez uma comparação com uma pessoa que ganha R$ 1 mil por mês e que com um empréstimo passa a pagar R$ 90 de prestação, já que o impacto seria de 9% das receitas correntes líquidas...

Em oposição ao empréstimo, vários vereadores voltaram a afirmar sobre o endividamento do município, para os futuros prefeitos. Antônio de Miranda informou que, com os R$ 22 milhões a serem tomados, já seriam R$ 72 milhões, além do reparcelamento de R$ 8 milhões, feito com o IMP.

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