Bandidos furtam cabos e deixam avenida sem iluminação central

Bandidos furtam cabos e deixam avenida sem iluminação central
Foto: Divulgação/PMI


Um tipo de crime que tem se tornado comum nos grandes centros está chegando às cidades médias, como Itaúna, e preocupam as autoridades. Trata-se do furto de cabos de energia, geralmente de cobre, o que causa, além do prejuízo financeiro à população, riscos de acidentes nos casos de ocorrências com equipamentos de sinalização e rompimento no fornecimento de energia, além de outros problemas.

O furto detectado em Itaúna foi registrado na manhã da quarta-feira, dia 8, quando os cabos da iluminação central da Avenida Gabriel da Silva Pereira, no Bairro Nogueira Machado, foram furtados, segundo nota de repúdio da Prefeitura. Com isso, a citada via ficou sem a iluminação do seu canteiro central e, também, foi avariado o detector de velocidade (pardal) que está instalado naquele local. Além do furto dos cabos, foram verificados danos na caixa de energia do detector de velocidade com a possível tentativa de queimar o equipamento. Conforme a assessoria da Prefeitura, a instituição “já realizou o boletim de ocorrência e está tomando medidas legais”. No grupo da imprensa com a PM, a informação da corporação é de que não foi localizado o referido boletim de ocorrências, registrado. 

O fato gera riscos de acidente no trânsito na via, além de falta de segurança para a população, especialmente estudantes de um colégio situado nas imediações, com a falta de iluminação causada pelo furto. A Prefeitura registrou o fato e mais uma vez denuncia a prática de vandalismo em bens públicos, que acaba por provocar prejuízos para a população, que é quem arca com os custos.

Crime precisa de combate em âmbito nacional

Conforme informações publicadas na imprensa nacional no final de 2022, Minas Gerais é um dos estados com o maior número de registro de casos de furto de fiação. E a tendência é de que esta incidência de furtos aumente, já que uma medida mais ampla não é tomada. Segundo especialistas, o combate a este tipo de crime deve começar nas grandes empresas que compram esta fiação furtada para a reciclagem. Não adianta prender o “nóia”, que furta a fiação para manter o vício em drogas, na maioria das vezes, crack.

A atuação das forças de segurança deve focar os grandes compradores deste material, em seguida os ferros-velhos e sucateiros que adquirem o produto e, por final, os ladrões. A ação deve ser feita em um foco invertido do que é feito atualmente, senão vamos continuar a “enxugar gelo”, como afirma a expressão popular, segundo especialistas em segurança pública na abordagem do tema.