PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: TRANSTORNO QUE SÓ AUMENTA

Secretaria de Desenvolvimento Social continua planejando ações enquanto problema persiste

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: TRANSTORNO QUE SÓ AUMENTA
Foto: Arquivo/FOLHA


A imagem mostra um grupo de 35 venezuelanos chegando a Itaúna, nesta semana, conforme registro feito por leitor da FOLHA. “Eles não têm culpa da situação que vivenciam, mas Itaúna não pode apenas receber essas pessoas e não ter uma política efetiva para lidar com o problema”, disse o cidadão que enviou as fotos à reportagem. Durante a semana, a FOLHA notou ainda que tem morador embaixo da ponte da Rua Silva Jardim, a Praça da Matriz continua ocupada por vários andarilhos, inclusive, com um “residindo” em cima de uma laje de um cômodo anexo à Banca de Revistas e ao caramanchão do “carteado” e em cada semáforo do Centro tem uma pessoa pedindo ajuda, ostentado placa com a afirmativa de que “sou venezuelano...”. A questão política não pode ser a tônica da situação, pois sabe-se que existe uma crise mundial e, além de venezuelanos, argentinos também estão buscando amparo em países vizinhos, assim como cidadãos de países pobres de outros continentes buscam ajuda em países vizinhos. Porém o que deve ser cobrado é que as autoridades constituídas apresentem um planejamento exequível para lidar com a situação. E, no caso de Itaúna, é necessário apontar que muito se debate em reuniões sem fim, porém poucas ações efetivas ocorrem. Na sexta-feira, 6, uma mulher e algumas crianças pediam aos passantes, próximo ao Fórum, ao lado de uma agência bancária. Uma delas atuava como cigana, “lendo a mão” de pessoas que paravam para ouvi-la. E assim aumentam os problemas e continua a inércia na prática que não acontece por parte do poder público. É preciso planejar ações, com participação das entidades beneficentes, da Polícia Militar, mas é necessário que sejam efetivadas. Enquanto isso não acontece, a Secretaria de Desenvolvimento Social continua realizando reuniões e a população de pessoas em condição de rua aumenta. Até quando?