HOMICÍDIO - “Desentendimento passional” é alegação de assassino
Autor confesso do crime foi preso horas após cometer o assassinato e prestou depoimento à Polícia Civil
Redação Folha do Povo 
Após o funcionário não comparecer ao trabalho, o patrão e um vizinho dele foram à sua casa e encontraram o apartamento, no Bairro Padre Eustaquio, com a porta arrombada. Eles chamaram a polícia e equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil passaram a cuidar do caso. No interior do apartamento, foi encontrado o corpo de um homem, já sem vida, após ter sido agredido na cabeça com pancadas desferidas por um objeto de madeira. Vários pertences da vítima também foram levados do local. Investigadores da Polícia Civil, comandados pelo delegado João Marcos do Amaral, iniciaram as investigações e localizaram imagens de uma câmera de monitoramento, onde um homem foi visto saindo do local do crime.
Cerca de duas horas após o início das investigações, os policiais localizaram o suspeito, homem de 30 anos, que estava próximo do local, em região conhecida como “favelinha”. O homem foi identificado como tendo várias passagens pela polícia e ser considerado de alta periculosidade. Ao ser ouvido na Delegacia da Polícia Civil, ele assumiu a autoria do crime e relatou como chegou ao assassinato da vítima.
Disse que não conhecia a vítima, que estava morando “na rua” e que lhe foi oferecido o local para ele passar a noite. Que, durante a sua estada no apartamento da vítima, eles tiveram um “desentendimento passional” e que isso ocasionou a agressão, com objeto de madeira, que ocasionou a morte do homem. O autor disse que, em seguida, se apropriou de uma mochila e vários pertences da vítima, como roupas e até uma maleta de ferramentas, fugindo do local. Ao ser preso, o material roubado no apartamento foi recuperado.
Ainda conforme o delegado, após ouvir o suspeito e réu confesso, foi decretada a sua prisão em flagrante e o homem foi recolhido ao sistema prisional, sendo colocado à disposição da Justiça. Informou também que, devido à vida pregressa do autor e à gravidade do ocorrido, foi solicitada a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. As investigações continuam, para a conclusão do inquérito.
