INCLUSÃO - Judiciário de Itaúna adere ao Programa “Amigo Down”
Profissionais cadastrados no Instituto Mano Down estão aptos a prestar serviços de apoio administrativo e operacional ao programa
A Comarca de Itaúna aderiu ao Programa “Amigo Down”, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG, que vem se estendendo pelo interior mineiro desde setembro. A parceria foi anunciada nesta semana, com a afirmação da parceria, que tem em Itaúna a assistente administrativa Ana Júlia de Andrade Carvalho como referência. Ela atua, desde novembro, na recepção do Fórum Desembargador Mário Matos, auxiliando a equipe em tarefas administrativas e no atendimento ao público. Entre suas atribuições estão a entrega de correspondências, a confecção de cartazes e a orientação de usuários sobre os setores do prédio. Em pouco tempo de atuação, seu trabalho tem sido elogiado pela equipe e pela comunidade.
A iniciativa do programa é desenvolvida em parceria com o Instituto Mano Down, tendo como objetivo a promoção da inclusão de pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais no mercado de trabalho. O Instituto Mano Down mantém um cadastro de profissionais aptos a prestar serviços de apoio administrativo e operacional no TJMG. Em reconhecimento às ações inclusivas, o TJMG recebeu, em 2025, o Selo Empresa Amiga, concedido pelo Instituto Mano Down, na categoria Incluo – Talento Apoiado.
O juiz diretor do Foro e titular da 1ª Vara Criminal, do Júri e de Execuções Penais da Comarca de Itaúna, Adelmo Bragança de Queiroz, destacou a importância da parceria. Segundo ele, a iniciativa vai além da inclusão formal e contribui efetivamente para o desenvolvimento profissional e social. “O trabalho da Ana Júlia é muito relevante, contribuindo com a entrega de correspondências e a recepção das pessoas, garantindo que elas encontrem os setores onde precisam de atendimento nos três andares do Fórum. Para a comunidade, demonstra que a inclusão não é apenas formal, mas contributiva para a evolução da pessoa. Além disso, a Ana Júlia, ao receber seu próprio salário, pode se desenvolver no aspecto financeiro, tornando-se menos vulnerável e contribuindo com as despesas da família”, afirmou.
A administradora do Fórum e ponto de apoio do Programa “Amigo Down” na Comarca, Luciene Fernandes, também ressaltou o impacto social da iniciativa. “A pessoa excluída não tem sua dignidade plenamente respeitada. A inclusão social é a materialização do princípio da igualdade expresso na Constituição Federal”, afirmou.







