Convidado não comparece ao debate da tarifa zero

Trânsito “não deixou” deputado chegar a Itaúna a tempo. Apenas cinco vereadores foram à Câmara debater o tema

Convidado não comparece ao debate da tarifa zero
Foto: Reprodução/Youtube/CMI


Conforme disse um cidadão itaunense, “o povo já se acostumou a pagar os R$ 6,50. Se aumentar para R$ 10, vai chiar um pouco, mas paga...”. Parece que a afirmativa é realidade, dada a participação popular nos eventos que abordam as questões relativas ao transporte público. Um outro fator é a descrença da população com seus representantes. E ainda tem a questão da falha nas comunicações. Porém é certo que alguma dessas opções, ou todas elas, são reais, pois a participação popular na audiência pública para debater a tarifa zero foi mínima. 

Mas, se na plateia estavam em torno de 20 pessoas presentes, no plenário estavam o vereador que organizou o encontro, Léo da Rádio, e mais quatro: Edenia, Kaio, Toizinho e Silvano. Nem mesmo o convidado, deputado estadual Delegado Christiano Xavier, consegui chegar a Itaúna, impedido por problemas de trânsito. Os representantes da Prefeitura e da empresa concessionária do transporte público na cidade, convidados, não compareceram.

No debate, posições favoráveis à implantação de uma tarifa zero e alguns posicionamentos de políticos, já visando as próximas eleições, como afirmado à reportagem por um presente à audiência. Foram relatadas situações favoráveis à implantação da tarifa, além de comentários acerca de locais onde já existe o benefício. O deputado, que não conseguiu chegar a Itaúna, enviou um vídeo em que falou principalmente da questão conseguida em Santa Luzia, cidade onde foi prefeito por quase quatro anos, antes de se eleger deputado.

Lá, foi implantada a tarifa zero em domingos e feriados, assim como em outros municípios onde alguns benefícios neste sentido já são reais. Em Itaúna, como afirmado na audiência, deve ocorrer algum benefício nesse sentido, no futuro, pois é a direção para a qual o transporte público caminha em todo o mundo. Atualmente, sem o interesse do prefeito, da grande maioria da Câmara e até mesmo do público usuário, fica difícil de acontecer a implantação, como opinaram alguns observadores.