10 erros cruciais do homem no casamento (Parte 2 de 3)

10 erros  cruciais do homem no casamento (Parte 2 de 3)


Continuamos o texto que iniciamos na semana passada.

O quinto erro é CRITICAR A PARCEIRA. Você vive achando defeitos nela? Você vive corrigindo-a? Se sim, você está minando o relacionamento. Quem corrige e crítica se coloca acima do outro e, para que exista uma relação amorosa, precisa existir equivalência. Se colocar acima é arrogância. Dessa forma, quando ela olha para o homem, vê a própria mãe ou, às vezes, o pai. São os pais que educam e corrigem. Quando age assim, o homem perde o seu lugar de homem, e a mulher vai se sentindo cada vez mais humilhada e pequena, como uma criança, ou vai inconscientemente encontrar outro homem que a trate como mulher. Talvez o homem até tenha uma boa intenção, mas, quando critica, quer que a mulher aja de acordo com os padrões que ele traz da família de origem. Ela cresceu com princípios e valores diferentes e isso não significa que ela é melhor ou pior. É preciso flexibilizar e buscar o equilíbrio para que um aprenda com o outro e os dois cresçam juntos. Quando fica criticando, o homem tenta arrastar forçadamente a parceira para o seu conjunto de valores, tornando o relacionamento. E ela deixa de ser do jeito que é. Olhe para ela e veja atrás dela os pais dela. Eles são a fonte de força na perspectiva de mundo que a criou. Eles são inicialmente o porto seguro dela. Eles são onde ela sempre teve o hábito de buscar tudo que ela precisa para ser uma pessoa completa. Mentalize sua sogra e seu sogro e faça uma reverência. Diga para eles: - Eu deixo com vocês a função de cuidar. Então, você olha para sua parceira e diz: - Eu recebo você no meu coração como uma mulher, com cada um de seus defeitos e qualidades. Talvez você estenda mentalmente a mão para ela e diga: - Tem espaço para você ao meu lado.

O sexto erro é TRATAR A MULHER COMO UMA PRINCESA. Existe uma diferença clara entre a mulher que está ao seu lado e a sua filha. A esposa não pode ser da forma como o homem olha ou é olhado pela filha. Aqueles apelidos e diminutivos enfatizam essa postura. Se fizer isso, o homem está diminuindo a mulher e olhando para ela como filha. Um homem não quer ao seu lado uma princesa para bajular, mas uma rainha que está disposta a lutar junto com ele. Um homem bem masculino e com um grande propósito precisa de alguém do seu lado para dar apoio, estar junto nas decisões e nos sacrifícios. Construir algo JUNTOS e tratar a mulher como rainha, e não como princesa, fará com que o relacionamento seja um ambiente de crescimento.

O sétimo erro é INVADIR A PRIVACIDADE DELA. A transparência é um bom valor para construir na relação, mas não significa que um precise saber de tudo que o outro faz. A parceira tem direito e precisa do espaço que é dela, no qual o homem não deve entrar sem uma permissão clara. Invadir a privacidade, inclusive, pode ser crime. Só invade a privacidade do outro quem não confia e, neste caso, não tem condições de manter uma relação amorosa adulta. A confiança é a base da relação. Então confie e dê conta disso emocionalmente. Se ficar investigando, o homem age ingenuamente achando que pode evitar algo e isso torna a relação tóxica. Em uma relação saudável, quando o homem se encontra com a mulher, ela trará todas as vivências para construir algo junto com ele. Se você não consegue sair desse impulso em relação a vida dela, é provável que você tenha uma dor, uma ferida ou uma insegurança muito grande e forte que precisa trabalhar. Normalmente, questões decorrentes da maneira com que você testemunhou o casamento de seus pais e eles dos pais deles. É importante assumir total auto responsabilidade pelos próprios sentimentos ou posturas e deixar com seus ancestrais os problemas deles. 

O oitavo erro é não perceber que TRANSAR NÃO É GOZAR. A sexualidade é um dos pilares centrais de um relacionamento. De uma maneira geral, a cultura do mundo atual, ensina o homem que a sexualidade tem um único objetivo: gozar. No entanto, transar não é apenas isso. Transar é ter prazer, ter intimidade com outra pessoa, é um caminho de autoconhecimento para entrar em contato com as sensações que o corpo tem para experimentar no processo mais belo que a natureza divina nos ofereceu, a fim de nos procriarmos. Não existe nada mais sagrado e espiritual do que a sexualidade. A experiência do prazer protegido por esta castidade, por esta intimidade, por esta união, leva-nos a experimentar algo divino. Lamentavelmente, a cultura sexual atual tira suas diretrizes da indústria da pornografia, do prazer por aluguel, daquilo que o funk proibidão exalta, daquilo que as novelas estão cheias, as músicas sertanejas idolatram e da busca por um “paraíso na terra”. É um modelo de prazer muito limitado. É um conceito-veneno para um homem maduro.