DISTORÇÕES - PIB de Itaúna é maior do que o de Minas e da região
Salário médio, entretanto, está abaixo da média salarial do estado em mais de 13%
Redação Folha do Povo 
Com a última atualização do site Caravelas (www.caravela.info), feita em 5 de janeiro passado, Itaúna mostra uma distorção em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) per capita (por pessoa) e a realidade salarial dos trabalhadores. Enquanto o PIB por pessoa é de R$ 39,5 mil, e está acima da média do estado, que é de R$ 32,1 mil, e também da região de Divinópolis (tanto as chamadas “grande região” e “pequena região” que são delimitadas com quantidades diferentes de municípios do entorno) que fica em torno de R$ 31 mil (R$ 30,6 e R$ 31,6, respectivamente), a média salarial é menor que a do estado. Itaúna tem média salarial de R$ 2,5 mil, enquanto o Estado de Minas Gerais mostra a média de R$ 2,9 mil, com uma diferença percentual a menor, de 13,79%.
O PIB municipal é a soma de toda a riqueza existente no município e o PIB per capita é a divisão desse resultado geral pela população existente. Assim Itaúna é uma cidade rica e que paga mal a seus trabalhadores, simplificando a questão para melhor entendimento. Isso se explica quando é analisada a distribuição das classes econômicas. As pessoas pertencentes às classes mais baixas representam a grande maioria da população. Somadas as duas com menor renda (E e D), chega-se a 61,6% da população. Se agregadas à chamada Classe C, que são os trabalhadores assalariados com renda até R$ 7,1 mil, chega a 94,7% da população. Apenas 5,3 da população está incluída na categoria “mais abastada”, com renda superior a R$ 7,1 mil por pessoa.
Serviço público é
o maior empregador
Os números mostram que trabalham com carteira assinada em Itaúna 28,7 mil pessoas. A proporção por setor aponta que o serviço público abriga o maior número de trabalhadores com carteira assinada, com um total de 2.155 pessoas. Mostra ainda o levantamento que o segundo setor que mais emprega trabalhadores com carteira assinada é o de fundição de ferro e aço, com 1.757 pessoas, seguido pelo setor de obras de montagem industrial, com 1.431.
Em relação às ocupações exercidas pelas pessoas formalmente empregadas, a de auxiliar de escritório é a que apresenta o maior contingente (1.217), seguida pelo de vendedor de comércio varejista, com 1.214 e de faxineiro, com 1.089. Isso explica a média salarial abaixo da apresentada pelo Estado de Minas Gerais, apontam especialistas. Estas e outras informações podem ser encontradas no seguinte endereço eletrônico: https://www.caravela.info/regional/ita%C3%BAna---mg.
