Áudios, vídeos e cópias de documento enviados à FOLHA

A reportagem da FOLHA recebeu vários áudios, vídeos e cópias de documentos que acusam “estado de abandono” e “abusos”, por parte dos administradores, em situações que estariam acontecendo na Praça de Esportes de Santanense. Conforme as denúncias, o local estaria praticamente abandonado e pessoas que não são associadas estão frequentando o local, possivelmente pagando ingressos individuais para ter acesso, “o que não deveria ser norma naquele lugar”, denunciam. Um dos áudios aponta uma situação ainda mais séria, que seria de contaminação de crianças por bactéria – seriam netas do denunciante – após frequentarem a piscina do local, há alguns meses. 

Outro fato é a sujeira que estaria as dependências da sauna, com registro feito no período de carnaval. Conforme o denunciante, ao sair do local, na noite do domingo, “não tinha ninguém para desligar a sauna, que pode ter permanecido ligada a noite toda”, denuncia. Ainda na denúncia, apontam que crianças teriam contraído bactéria ao frequentar a piscina. “A médica afirmou pra mim”, disse o denunciante ao afirmar que o contágio foi na piscina, ele disse ainda que tem informações de uma pessoa teria “entrado na piscina com saco de colostomia”. E acrescenta, “isso é muito grave, pode causar doenças graves e até morte de pessoas”, disse. Esses áudios teriam sido enviados para uma pessoa, de nome Marcelo. 

Outra denúncia veio acompanhada de cópias do que seria uma nota fiscal de compra de instrumentos musicais (surdos, malacachetas, correias, chocalhos) para um bloco carnavalesco do Bairro de Santanense, feitas em nome da Associação Desportiva Santanense Tênis Clube, que administra a Praça de Esportes. Conforme a denúncia, estas aquisições fogem à competência da referida associação, pois a manutenção do referido bloco não é sua responsabilidade, como afirmou o denunciante. Ainda conforme as denúncias, a atual direção da Associação não toma providências, apesar de as denúncias chegarem até ela.

Um dos reclamantes afirma, ainda, que “não adianta reclamar, pois aí o tal de Capanema ainda fica questionando a gente”. Referido Capanema seria um dos responsáveis pela administração do local, conforme as denúncias. A reportagem tentou contato pelo telefone (3242-9244), na manhã da quinta-feira, 22, sem retorno. Pedem os reclamantes que as autoridades municipais (Secretaria de Esportes e Câmara) verifiquem e fiscalizem a situação. Inclusive, denúncias de que menores de ambos os sexos estão utilizando a Praça de Esportes “para o consumo de drogas”. Conforme um dos áudios, “o clube deixou de ser um local familiar”, resume.