Programa de Integridade é implantado por decreto
Mesa apresentou projeto, porém pedido de vistas fez com que ele fosse retirado pelo presidente
Como a FOLHA divulgou na semana passada, o processo de escolha de artistas e projetos a serem beneficiados com recursos da Lei Aldir Blanc, em Itaúna, foi denunciado ao Ministério Público, devido ao apontamento de vários problemas. Um dos casos mais graves do processo é que um servidor da Secretaria da Cultura estaria sendo beneficiado, o que é terminantemente proibido pela legislação. Porém outras questões foram levantadas.
Nesta semana, a informação, inclusive, repassada na Câmara de Itaúna, é de que todo o processo foi paralisado temporariamente, devido a um pedido de informações feito pelo Ministério Público à Secretaria de Cultura. A vereadora Edênia Alcântara, como havíamos afirmado, informou que está acompanhando o processo e que recebeu diversas denúncias de problemas ocorridos. Comentou que, desde o início, causou estranheza o andamento do edital, inclusive, pelo fato de a empresa contratada para fazer a análise das propostas não ter ligação com a área cultural, mas especialização em processos seletivos e concursos.
A reportagem teve informações, ainda não confirmadas, que o servidor da Cultura que foi citado teria sido demitido, depois chegaram informações de que ele teria pedido demissão do cargo. Também consta que ele teria procurado pessoas que reclamaram do processo para “tentar se explicar”. O fato é que o final do mandato mostra mais um problema grave na Secretaria da Cultura e que deve ser apurado, e as explicações devidas apresentadas à sociedade. Enquanto isso, a classe artística continua sendo prejudicada.