Decoração de Natal é destruída na Praça da Matriz

Imaginem a seguinte situação: você é convidado a ir à casa de uma pessoa para ver os enfeites de Natal que ela preparou. Aí, com seus filhos e amigos, você passa a interagir de forma a causar danos aos objetos. Não se contenta em ver, mas quer pegar, usar os brinquedos, entrar nos ambientes como o presépio... Vai acabar destruindo os enfeites e, consequentemente, vai ter que arcar com seus atos, no mínimo pagando pelas peças destruídas. Também nunca mais vai ser chamado para visitar a casa da pessoa para ver, admirar os enfeites natalinos. Além, é claro, de passar a imagem de mal-educado, de “abusado”, de “inconveniente”.

E é exatamente isso que está acontecendo com algumas pessoas estão fazendo em relação aos enfeites natalinos montados na Praça da Matriz. Com uma semana de inaugurados, já foram constatados vários danos como a quebra da pata de uma rena na montagem do Papai Noel, dentre vários outros problemas. É um caso claro de falta de um mínimo de educação a algumas pessoas que tem ido à Praça da Matriz. Os enfeites estão lá para serem admirados, observados, para se fazer fotografias PRÓXIMO aos objetos, não “dentro deles”, como visualizado recentemente de uma família colocando a criança dentro do trenó do Papai Noel, para fazer a fotografia.

Aqueles objetos todos foram adquiridos com dinheiro público, de todos nós. Portanto, quando alguém causa um dano a um deles, está gerando prejuízo ao patrimônio público, isto é, ao nosso patrimônio. Então, não é errado chamar a atenção de quem abusa e, se não quiser passar a imagem de “rabugento”, acione a polícia. Fotografe a ação e denuncie na Prefeitura, para que a pessoa seja identificada e que a Prefeitura tome as medidas necessárias. É preciso que as pessoas, que a sociedade, tenha o devido respeito para com o patrimônio público e deixe de tratar a “coisa pública” como se fosse “uma propriedade do outro”. Esses bens são nossos. 

E, também, cabe à Prefeitura uma ação mais efetiva que não só a publicação de “notas de repúdio”. É preciso estabelecer um sistema de ação efetiva, que acione os culpados, que cobre deles os prejuízos. Não só neste caso, mas em todos os atos de vandalismo cometidos no município. A implantação da Guarda Municipal, prometida em campanha e aprovada pela Câmara, seria um caminho inicial para instrumentalizar esse tipo de trabalho. É hora de passar das palavras postadas às ações. Conforme levantamento da imprensa junto à PM, a Prefeitura não fez queixas a respeito dos danos ao patrimônio público. E para complementar é preciso também “tirar” os mendigos e moradores de rua das praças, principalmente da Praça Dr. Augusto Gonçalves, pois eles também podem estar contribuindo para “estragar” os enfeites de Natal, pois os locais onde eles dormem estão ocupados com as decorações natalinas.