Comércio aposta em aumento das vendas

A 15 dias do Domingo de Páscoa, que neste ano será no dia 24 de março, a Fecomércio MG divulga as expectativas do setor com o aumento nas vendas em cerca de 17% para este ano. Isso mesmo, a Semana Santa, além de se tratar de uma das mais importantes datas do mundo cristão, é também uma oportunidade de faturamento para o comércio, especialmente o setor de alimentos. E conforme pesquisa da Fecomércio para este ano, existe uma boa expectativa no setor.  

Conforme divulgação da entidade, o Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio/MG, apurou que 75,0% dos comerciantes varejistas do segmento alimentício, acreditam que as vendas serão melhores ou iguais ao último ano. Entre os principais motivos que levam a essa expectativa de vendas melhores, está o otimismo/esperança (33,3%), ações da loja (25,4%), consumidor mais confiante (17,5%) e aquecimento do comércio (15,95). A data comemorativa tem impacto positivo para 37,5% do segmento alimentício do varejo.

Até a finalização da pesquisa, adianta o setor de imprensa da entidade, “41,5% dos comerciantes impactados pela data, já haviam iniciado as vendas de Páscoa. De acordo com eles, os produtos com maior saída no período serão: caixa de bombom (23,9%); ovo de Páscoa (22,5%); barra de chocolate (9,9%); carnes (8,5%); peixes (8,5%); doces, bolos e bebidas de chocolate (4,9%); e ovos de galinha (4,9%)”. Com essa expectativa, o tíquete médio de consumo parra este ano é de R$ 89,90. Esse é um aumento considerável na expectativa, já que no ano passado essa mesma expectativa era de R$ 76,60. O aumento previsto é de 17.4%.

Sobre os meios de pagamento a serem utilizados, o cartão de crédito, o pagamento à vista e o cartão de débito, tiveram o mesmo índice: 29,3%. O pagamento parcelado deve ser a forma preferida de 15,9% e o Pix, de 13,4% dos consumidores. Portanto, os meios de pagamento à vista serão os mais presentes no período, alcançando 78,7% dos negócios. Ainda segundo a divulgação da Fecomércio, o economista da entidade, Gilson Machado, economista da Fecomércio/MG, aponta que os empresários estão mais otimistas com o período, “o que leva a um aumento no tíquete médio para o ano corrente, podemos inferir que esse aumento é reflexo da melhora do ambiente econômico, que conta com a inflação controlada, mercado de trabalho aquecido e taxa básica de juros desacelerando”.