A VOZ DO POVO - Asfalto esburacado e mato no passeio, nas Peixotas

Moradores do Bairro Recanto das Peixotas entraram em contato com a redação para reclamar do péssimo estado do asfalto nas ruas daquele bairro. O principal problema está na via de acesso ao bairro, que tem muitos buracos na pista e mato nos passeios. Conforme os reclamantes, é difícil chegar ao bairro pela principal via de acesso, tanto em veículos como a pé. “Se estamos de carro, temos de sair contornando os buracos, quando isso é possível, ou passando sobre eles. Se estamos a pé, não conseguimos caminhar nos passeios e temos de ir pelo meio da rua, disputando espaço com os carros, correndo riscos de acidente e de sermos atingidos pelos respingos de água e lama, quando os veículos passam pelas poças d’água”, disse uma senhora à reportagem. Pedem a ação do poder público no local para diminuir o sofrimento dos moradores da região.

Viasul corta horário “por causa das férias escolares”

Apesar de cobrar a passagem mais cara da região, a empresa Viasul, que detém a concessão do transporte coletivo na cidade, também modifica seu quadro de horários conforme seus interesses. E nada é feito pela Prefeitura que deveria ser a responsável pela fiscalização do contrato e exigir a prestação de um serviço eficiente à população, conforme reclamam os usuários. E a mais recente atitude da empresa teria sido “diminuir os horários de reforço, por causa das férias escolares”, conforme denunciou um cidadão à reportagem. Conforme os reclamantes, a informação que receberam é de que a empresa tomou a iniciativa e a Prefeitura “aceita calada”. Uma das reclamantes disse ao jornal que “eles fazem o que querem, pois a Prefeitura está sempre do lado deles e contra a população”, disse. Com a retirada dos horários de reforço das linhas, sem quaisquer avisos à população, pelo menos, as pessoas estão chegando atrasadas ao serviço, tendo prejuízo nos seus salários e até correndo riscos de demissão. E a Prefeitura, com seu setor de transportes, que deveria fiscalizar, conforme os reclamantes, calada e “abaixando a cabeça para os donos da empresa e dando uma banana aos usuários”, completa um reclamante. Fica o registro e o questionamento ao poder público: “Até quando esta empresa vai fazer o que quer com a população de Itaúna, com o apoio da Prefeitura?”