A VOZ DO POVO- Motorista mandando passageiro entrar em ônibus superlotado

A situação que passageiros enfrentaram na volta para casa, na segunda-feira, 6, ao tentar acessar um ônibus da linha Circular 01, gerou meme e muita indignação. Como o número de veículos nas linhas foi reduzido, sem que a Prefeitura tome quaisquer providências quanto a este abuso da empresa, o motorista aguardava a lotação total do veículo para poder seguir viagem, e os passageiros eram instados a superlotar o veículo. Em um só veículo, tinha passageiro que daria para lotar dois ônibus, conforme alegou um cidadão contrariado. E assim os trabalhadores, depois de um dia de trabalho, são obrigados a enfrentar ônibus cheio, veículos sem manutenção adequada, motoristas estressados e toda sorte de problemas. E lembrando que o contrato com a empresa deve prever punição para o não cumprimento das cláusulas em relação às falhas por parte da concessionária. “Mas o prefeito só se preocupa com os problemas que afetam a empresa. Ele faz todo o possível para ‘repor o prejuízo’ alegado pela Viasul, mas não faz um movimento sequer para cobrar uma prestação de serviços no mínimo aceitável à empresa, que não cumpre com a maioria das cláusulas do contrato que mantém com o município, isso sem qualquer punição”, apontou um cidadão. Fica o registro de mais esta reclamação.

Incêndio em lote no Bairro Tropical

Na noite do domingo, 6, a reportagem da FOLHA recebeu imagens em vídeo, de um leitor, mostrando as chamas de um incêndio, provocado em lote vago, na região do Bairro Tropical. Conforme o leitor, as chamas estavam próximas das quadras de tênis do Clube Tropical e vizinhos do lote tentavam apagar o fogo, usando de mangueiras domésticas para isso. Ainda conforme as informações, uma pessoa entrou em contato com o Corpo de Bombeiros e a resposta foi de que a unidade de plantão teria ido a Itaguara, atender a um chamado urgente. Esta informação não foi confirmada pela reportagem, porém as chamas foram apagadas com a ajuda de moradores das imediações.

Incêndio no João Paulo II

Outra denúncia de incêndio ocorreu em uma mata, onde seria área de preservação, no Bairro João Paulo II. Conforme moradores, não é a primeira vez que o local é incendiado, visto que pessoas jogam lixo naquele local e alguns queimam esse lixo. As chamas foram registradas ainda na madrugada da quarta-feira, 8. Moradores da vizinhança foram atingidos com o grande volume de fumaça e fuligem. Também foi informado que algumas pessoas tentaram entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, para acionar a unidade, porém as ligações não foram atendidas. Fica o registro e a cobrança de conscientização às pessoas para que não ateiem fogo em matas, pois podem provocar incêndios de graves proporções.

Obra “estreita” calha do Joanica, denunciam moradores

Moradores da Avenida Dr. Walter Mendes, no Bairro Irmãos Auler, denunciam que uma obra de construção de gabião no Ribeirão Joanica, que corre ao longo daquela avenida, se transformará em “incentivo às enchentes” naquele local. Conforme as reclamações, a Prefeitura está construindo um gabião nas margens do ribeirão. Em um trecho da obra, próximo da esquina com a Rua José Caetano, onde as águas já causaram a queda do barranco, a calha está sendo “corrigida” pelo gabião. Só que, conforme as reclamações, a correção está simplesmente reduzindo a calha, o que vai provocar enchentes na região, já que o volume de água é muito grande. “Eles deveriam é ampliar a calha nesta curva. Se continuarem com esse estreitamento, tirando quase quatro metros da curva, as águas nos dias de enchentes vão simplesmente passar por cima do gabião e levar tudo...”, aponta uma vizinha, ao fazer a reclamação.  Disse que o fato, inclusive, “já foi apontado pelo Filipe, filho do Branco (ex-vereador) que gravou um vídeo aqui”, disse ela. “A obra vai é piorar a situação, em vez de dar solução para o problema das enchentes”, concluiu. Na imagem é possível notar que o gabião está “invadindo a calha do ribeirão”. Isso sem falar na coloração da água, que denuncia o despejo de esgoto no curso d´água.

Caçamba cheia e abandonada na Rua Antônio Corradi

Continua sem solução o problema das caçambas espalhadas pela cidade e quase todas lotadas com muito lixo e entulho. Além dos problemas como a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, o fato também gera outros insetos, como moscas, pernilongos, além de animais peçonhentos e muito mau cheiro. É o caso da caçamba registrada em foto por leitor da FOLHA e enviada para a redação. Essa caçamba está colocada na Rua Antônio Corradi, próximo da esquina com a Praça Padre João Ferreira (antiga “Pracinha da Delegacia”), no Bairro Cerqueira Lima, a pouco mais de um quarteirão da Avenida Jove Soares. Vizinhos afirmaram que já reclamaram do problema, que permanece sem solução. Além da vizinhança, que está preocupada com a situação, é preciso registrar que bem próximo está instalada uma clínica de exames médicos e, também próximo, a unidade do TJMG onde funciona o Juizado de Pequenas Causas. O local é muito frequentado e, com isso, aumenta os riscos de transmissão de doenças. Pedem os reclamantes que a Prefeitura, seja por meio do setor de limpeza urbana, meio ambiente, vigilância sanitária, enfim, através de um dos muitos departamentos, dê uma solução para o problema. O que não pode é continuar como está. Ali e no restante da cidade!