ONDE ESTÁ? NINGUÉM SABE, NINGUÉM VIU...

MP cobra Prefeitura sobre peças do Museu Francisco Manoel Franco que “desapareceram”

ONDE ESTÁ? NINGUÉM SABE, NINGUÉM VIU...


A FOLHA apurou que o Ministério Público questionou a Prefeitura sobre o paradeiro das peças do Museu “Francisco Manoel Franco” e que até o momento não recebeu resposta sobre onde elas foram parar. Trata-se de um presépio doado pela família Salera; registros do Reinado; história da instalação da Faculdade de Odontologia; registro da história fotográfica de Itaúna; do acervo do fotógrafo Benevides Garcia; máquinas de escrever antigas; e até uma pintura de Di Cavalcanti, retratando João Dornas Filho. Informações são de que 4 peças do presépio, das mais de 30 existentes à época, que estavam com a família “para que fosse restaurado o acervo”, foram devolvidas após os questionamentos do MP à Prefeitura, mas as outras, pelo menos 26, “ninguém sabe, ninguém viu”. A FOLHA fez matéria em abril de 2022 mostrando que várias peças estavam armazenadas em um espaço debaixo das arquibancadas do Ginásio Poliesportivo “Alexandre Corradi”. E as outras todas, onde estão? O MP, a comunidade e os agentes da cultura itaunense querem saber. Quem vai poder explicar o paradeiro do acervo do museu? Consta que há registro das peças, o que poderá ser usado para a conferência quando elas forem encontradas, para ver se está faltando alguma coisa... Tudo catalogado. Aquela máquina de escrever que foi do jornalista Sebastião Nogueira Gomide, o Piu, da FOLHA do Oeste; aquela máquina fotográfica antiga; os quatro trajes do Reinado; confeccionados pela Regina... tudinho mesmo...