Mária Lúcia Mendes lança mais um livro em Itaúna

Autora de mais de uma dezena de livros, dentre poesias, crônicas, contos e literatura infantil, a consagrada escritora e professora universitária, Maria Lúcia Mendes, lança mais um livro em Itaúna, no próximo dia 18 de agosto. O lançamento, com noite de autógrafos, está marcado para a sexta-feira, a partir das 19h30, no Espaço Cultural “Adelino Pereira Quadros”, que fica na Rua Antônio Corradi, 55, Centro, Itaúna.

Maria Lúcia iniciou-se na literatura em 1983, quando publicou seu primeiro livro “Recado em Pedras e Pétalas”, alcançando grande sucesso. Com várias obras publicadas, ela recebeu vários prêmios literários, destacando-se o “Prêmio Alessandro Cabassa”, da União Brasileira de Escritores, pelo livro “O Cheiro da Maçã”, em 1996. Dentre as obras de Maria Lúcia, se destacam, por exemplo, “A Guarda do Anjo”, “Atalho”, “Badra”, “A Borboleta Bombom”, “Bisoca – A Formiga Dorminhoca”, “Aventuras da Girafa Giraflor”, “A Abelha Belinha”, “Laura Só Gênio das Águas”, “O espetáculo tem 100 minutos de duração”, dentre outros.

O escritor itaunense Toni Ramos Gonçalves, escreveu sobre o livro, afirmando que “a memória é um tesouro precioso que nos acompanha ao longo da vida, trazendo à tona os dias mais significativos, os momentos de realização, as conexões afetivas com amigos queridos e as memórias nostálgicas do passado. Ela nos presenteia com a capacidade de reviver experiências e sentimentos que moldaram quem somos hoje. “Os Girassóis de João” é o mais recente livro da escritora Maria Lúcia Mendes. Nesta nova obra, somos convidados a refletir sobre a relevância das lembranças e como elas enriquecem a nossa jornada, proporcionando conforto e significado ao longo do caminho. Trata-se de uma coletânea de contos e crônicas, com uma abordagem memorialista e saudosista, características presentes em seus livros anteriores. A obra nos envolve com sua delicadeza ao retratar a beleza e a simplicidade dos momentos do dia a dia. Cada história oferece um vislumbre poético da vida cotidiana, revelando a magia que se esconde nas situações mais comuns e nas relações humanas.

Como editor e um dos primeiros leitores do livro, tive o privilégio e a honra de mergulhar em meio a essas maravilhosas e encantadoras histórias que, ao mesmo tempo, se transformam em preciosas memórias. “Os Girassóis de João” é uma obra que toca o coração com sua ternura e sabedoria, revelando a essência humana de forma poética. Cada conto é habilmente tecido com detalhes vívidos e personagens cativantes, convidando o leitor a se imergir nas narrativas e a se identificar com as profundas emoções e reflexões transmitidas.

O escritor Danilo Gomes, membro da Academia Mineira de Letras e Academia Brasiliense de Letras e Associação Nacional de Escritores -ANE, escreveu sobre a obra de Maria Lúcia, que:

“Dá gosto de ler: Não é de hoje que conheço a literatura de Maria Lúcia Mendes. Conheço e aprecio, dou-lhe o merecido valor. De há muito li seu livro “A Sedução das Palavras”, que mereceu elogios de excelentes críticos literários, como do saudoso Marco Aurélio Matos. Aquele livro contém contos e crônicas encantadoras, pelas histórias que a autora conta e pelo seu estilo coloquial, bem “Minas Profunda”, um linguajar que a nós, mineiros, é muito caro. Sim, dá gosto de ler. Tem roça, tem cidade, tem trem de ferro, café e cachaça, doces e quitandas da nossa Minas Gerais. Tem até Guimarães Rosa, em “No Sertão de Diadorim...”

Recentemente li, da nossa estimada autora, alguns contos: “Meu Rio São João”, “O Justiceiro”, “Aula de Religião”, “Os Girassóis de João”, “Cabecinha de Fogo” e “Justino Feijó”, que termina num impressionante milagre.

Autora de vários livros, dentre eles seis para crianças, Maria Lúcia Mendes, professora universitária de literatura, pertence às Academias de Letras: Presidente de Honra da Academia Itaunense de Letras, Divinopolitana de Letras e Municipalista de Letras de Minas Gerais. Sempre em atividade literária, ela merece nossos aplausos, nosso apreço e admiração. 

Na sua literatura, a sedução das palavras não sai dos trilhos... Lendo seus contos e crônicas, entramos num trem encantado, que nos mostra Minas, que nos leva até ao Rio de Janeiro (“O Carioca e o Chinês). Digo e repito, como gostava de escrever o saudoso José Cândido de Carvalho (“O Coronel e o Lobisomem”): dá gosto ler Maria Lúcia Mendes.”