Gás de cozinha pode ter redução no preço

A mídia nacional informou que após um “acordo” entre os estados e a partir de projeto aprovado no Congresso no ano passado, o gás de cozinha pode ficar ais barato em Minas Gerais e mais caro em outros estados, medida que vale desde o último dia 1º de maio. Conforme o site da rádio Itatiaia informou, levantamento do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás (Sindigás) traz a informação de que em Minas o botijão de 13 quilos, terá uma redução no imposto, de R$ 3,76. É que o Estado cobrava R$ 20,10 “na fórmula de cálculo antiga”. E que “na nova metodologia, o valor único do imposto em todo o país para o botijão de gás será de R$ 16,34”.

Trocando em miúdos, a boa notícia é que será possível – pois não está certo de que vai haver a redução – pagar menos pelo gás de cozinha, já que o valor do ICMS será único no País todo, a partir de agora. Assim a informação que não foi repassada é que os mineiros pagavam ICMS mais caro que a maioria dos moradores em outros estados. E a diferença continuará na cobrança da gasolina, até 1º de junho. Isso mesmo, os mineiros pagavam mais impostos no gás e nos demais combustíveis que nos outros estados. E na gasolina continuarão pagando mais caro até o final deste mês.

Esta é a notícia que deve ser repassada aos mineiros, conforme os críticos. E que, além de Minas Gerais, apenas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Acre a alíquota do ICMS era maior do que o que foi acordado para o restante do País. Para se ter uma ideia da diferença da cobrança de ICMS entre os estados, no Mato Grosso “a alta do imposto será de 84,5% no Mato Grosso do Sul, 56,2% em Sergipe e 43,8% no Amapá”. Isso porque eles cobravam menos do que o que foi acordado pelos estados, que passou a ser de R$ 16,34 em um botijão de gás de 13 quilos. Em Minas Gerais essa cobrança era maior, de R$ 20,10, conforme a notícia. Quase 100% mais que o estado do Mato Grosso.