Começa a retirada do emaranhado de fios

Com quase quatro anos de atraso, começa a ser cumprida a Lei Municipal número 5.658/21, de autoria do vereador Léo da Rádio e que foi aprovada por unanimidade na Câmara de Itaúna. Nesta semana, a exemplo do que ocorreu recentemente em Divinópolis, foi iniciado um mutirão parra a retirada dos cabos inutilizados da rede elétrica da cidade. Conforme a assessoria do prefeito, “a ação foi solicitada pela Prefeitura, juntamente com a Câmara de Vereadores e abrangerá todo o município”. 

Estão participando da força-tarefa, coordenada pela Cemig, as empresas de internet e telefonia. A Prefeitura e a Câmara de Itaúna apoiam a limpeza que começou a ser realizada na terça-feira, 18. Não foi divulgado um prazo para que o trabalho alcance toda a cidade, tendo os primeiros locais a serem beneficiados, na área central da cidade.

Conforme a FOLHA já divulgou em algumas oportunidades, é grande o volume de cabos deixados na rede de iluminação pública, ocasionando além de poluição visual e física, riscos de acidentes. Conforme a lei que foi aprovada em 2021, as responsáveis pela colocação da fiação, deveriam fazer a retirada dos cabos, sob pena de pagamento de multas que têm valor definido em uma UFPM – hoje no valor de R$ 88,20 – para cada metro linear de fio não recolhido, após decorrido o prazo legal, constado em notificação. Não se tem notícia de que tenha sido aplicada multa nestes caso em Itaúna, mesmo com muito fio inutilizado dependurado em postes pela cidade afora. 

Ainda segundo a assessoria da Prefeitura, o cronograma da força-tarefa “que iniciou (a retirada dos cabos) no centro da cidade, seguirá avançando para regiões com situação mais crítica em outros bairros da cidade (sic)”. Assim, não há um prazo definido para que toda a cidade seja alcançada pelo trabalho da retirada dos cabos.