BEBIDAS FALSIFICADAS - “Foram apreendidas bebidas identificadas como falsas e descaminhadas”
Na edição passada, a FOLHA noticiou ação da PM, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, fiscais do Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA e da Vigilância Sanitária de Itaúna, quando foram apreendidas várias garrafas de bebida em duas lojas de Itaúna. Ambas, da empresa Max Bebidas, como informado. Nesta semana, porém, os proprietários da empresa gravaram vídeo e postaram no Instagram, buscando desacreditar a informação da FOLHA e de outros órgãos. Na afirmação, dizem que, “antes de entender o que realmente aconteceu, saíram publicando versões incompletas, jogando nas redes sociais e canais de comunicação uma história que não condiz com a verdade”.
Portanto é necessário que seja feito o esclarecimento do que foi noticiado e reafirmado que, em momento algum, publicamos “versões incompletas”. Conforme a PM, “durante a ação, foram vistoriados dois pontos comerciais. Em ambos, equipes técnicas identificaram diversas garrafas com indícios de adulteração ou falsificação, incluindo vodkas, gins e whiskies de diferentes marcas”. Está claro que foram encontradas irregularidades, inclusive, com imagem das garrafas apreendidas, repassadas pela polícia.
Mais adiante, a PM informa que, “no segundo endereço fiscalizado, um funcionário foi visto saindo com bebidas em uma sacola no momento da chegada das equipes, sendo abordado e posteriormente conduzido”. É preciso esclarecer que o termo “conduzido” se traduz na informação de que o elemento foi preso e levado até a Delegacia de Polícia Civil, para ser autuado. A prisão se deveu por suspeita de que estariam sendo retiradas do estabelecimento garrafas de bebidas com problemas.
Mais comprovações dos fatos relatados
Também o IMA emitiu nota sobre o fato. Na nota, o órgão confirma que, “durante a ação, foram apreendidas bebidas identificadas como falsas e descaminhadas”. No caso, o termo “descaminhadas” informa que se trata de mercadoria ilícita, ilegal.
Mais adiante na nota, o IMA informa que, “a partir dessa triagem, os materiais foram devidamente relacionados aos órgãos competentes: itens sem registro foram direcionados à Vigilância Sanitária, enquanto os produtos falsos foram encaminhados à perícia da Polícia Civil”.
Portanto a nota do IMA informa que foram apreendidas mercadorias “sem registro”, e “produtos falsos”. Nada de diferente do que foi noticiado. Além disso, é necessário informar que as argumentações do comerciante flagrado no ilícito – e, como informaram a PM e o IMA, este foi o caso – devem ser apresentadas na defesa técnica do competente inquérito policial a que, certamente, deverá responder. Querer desacreditar a imprensa, afirmando que “não ouviu o outro lado”, nada mais é do que esperneio de quem não entende o que é informação, o que notícia. Noticiamos o que seria necessário à notícia.





