Itaúna encerra primeiro semestre com saldo negativo
CAGED informou que, em junho, ocorreram mais 176 demissões no município
Redação Folha do Povo 
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego, foi divulgado no início da semana com os números da empregabilidade no País (Página 06). Em termos de Brasil e Minas Gerais, o saldo foi positivo, porém em Itaúna, pelo quarto mês seguido, o saldo é negativo. Assim, o município encerra o primeiro semestre com menos 258 pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada. Em 31 de dezembro, Itaúna contava com 32.230 trabalhadores com carteira assinada; e, em 30 de junho, esse número baixou para 31.972 trabalhadores formais.
Mas nem tudo são más notícias, já que o setor da indústria apresentou saldo positivo novamente e ultrapassou o setor de serviços, retomando a posição de primeiro lugar dentre os que mais têm empregados com carteira assinada em Itaúna. Essa é uma boa notícia, pois os salários da indústria são os mais atrativos e este é o setor que mantém empregados por maiores períodos.
Voltando aos números de junho, Itaúna apresentou o saldo negativo de 176 demissões neste mês. Em maio, foram mais 169 demissões; em abril, 96; e março, 377 desempregados. Em janeiro também ocorreram 107 demissões. Apenas o mês de fevereiro deste ano teve saldo positivo na geração de empregos, criando 667 novas vagas, o que foi muito importante para que o município não apresentasse uma redução maior no número de empregados com carteira assinada.
Assim, a indústria conta com 11.266 pessoas trabalhando com carteira assinada, em primeiro lugar; sendo seguida pelo setor de serviços, que ocupa a segunda posição, com 11.264 trabalhadores formais. O setor do comércio vem em seguida, com 5.549 trabalhadores com carteira assinada; e a construção civil fica com a quarta posição, com 3.421 empregados com carteira assinada. Por último, o setor da agropecuária, que mantém apenas 477 empregados com carteira assinada em Itaúna.
Nos números de junho, além da indústria, que gerou 178 novos empregos formais, apenas o setor do comércio teve saldo positivo, com dois novos trabalhadores formais. A construção civil, que no ano passado segurou os empregos no município em um patamar favorável, novamente demitiu muitos trabalhadores: 334 demissões. O setor de serviço demitiu outros 21 trabalhadores; e a agropecuária, uma demissão.
A expectativa agora é de o segundo semestre seja melhor para a empregabilidade do município e que Itaúna possa fechar o ano com saldo positivo.
