CONSTRUIR EM ITAÚNA É MISSÃO (QUASE) IMPOSSÍVEL!

Pelo que representa para o município, principalmente para a economia dos itaunenses, o setor da construção civil merecia mais atenção por parte da administração municipal. O número de empregos gerados, como se viu durante todo o ano, é o maior dentre os setores analisados no CAGED. A geração de impostos é imensa, pois passa pelo IPTU, ITBI, ISS, ICMS, além de gerar aumento na cobrança de taxas e tarifas, como contas de água e taxas de lixo, com as novas habitações disponibilizadas. Pelo lado social, possibilita a realização do sonho da casa própria para milhares de famílias, anualmente. E gera renda e emprego nos comércios de material de construção, nas empresas de engenharia, arquitetura e até de segurança, limpeza e outros segmentos. Enfim, não dá para calcular os ganhos para acidade, que não se resumem aos investimentos feitos pelo empresariado, como se aponta normalmente. O problema é que, a cada dia, fica mais complicado atuar no ramo da construção civil em Itaúna, devido aos inúmeros entraves colocados pelo setor de Regulação Urbana da Prefeitura, apontam os envolvidos. E tudo isso vai sendo assistido pelo prefeito sem que nenhuma medida seja tomada, de sua parte, para dar solução ao problema. Nesta semana a reportagem da FOLHA foi procurada por um grupo de empresários e profissionais liberais, representando os vários segmentos do setor, e vamos produzir reportagens em série, a partir do início do ano, para mostrar os problemas e, quem sabe, apresentar soluções que possam ser adotadas se a administração municipal quiser assim fazer. Aguardem janeiro chegar e acompanhem com a FOLHA a série de reportagens sobre os “entraves à indústria da construção civil em Itaúna”. Leia editorial “Ponta da Caneta” na página 02.