Moradores do Parque Jardim cobram obras da Prefeitura

Condomínio Quintas do Sol aponta uma série de problemas causados pela falta de captação pluvial e outras obras inexistentes no local, inclusive o escoamento de água contaminada

Moradores do Parque Jardim cobram obras da Prefeitura
Foto: Reprodução


A reportagem recebeu cópia de documento protocolado na Prefeitura de Itaúna, no dia 4 de fevereiro, apontando problemas existentes no Condomínio Quintas do Sol, e que teriam como causa a falta de obras a serem realizadas pela Prefeitura. Um dos principais fatores é a falta de captação pluvial na Rua José Nogueira dos Santos, além da necessidade de rede própria de captação pluvial no Cemitério Parque Jardim e no aterro controlado da Prefeitura. Com a falta de captação pluvial nesses locais, o grande volume de água invade a área interna do condomínio, já tendo causado a queda de muros, assim como o comprometimento da estrutura de outra parte da construção. 

Com o grande volume de água que sai da área do Cemitério Parque Jardim e do aterro controlado e invade a rede de captação do condomínio, a situação é ainda mais grave, devido a essas áreas produziram contaminantes que podem colocar a saúde das 74 famílias moradoras do condomínio em risco. Por esses motivos e requerendo a construção das obras solicitadas, foi protocolado o documento na Prefeitura. Os condôminos têm como representante o advogado Athos Batista Meireles, que assina o pedido. 

Além das redes de captação pluvial necessárias, também são cobrados o asfaltamento da citada rua, bem como do prolongamento da Rua Ênio Pereira de Carvalho, iluminação pública eficiente em vários pontos e passeio/calçada no perímetro do cemitério. Conforme apurado pela FOLHA, o problema já vem sendo apontado há algum tempo e a Prefeitura não providencia as obras, apesar dos muitos pedidos e várias promessas. Restou à comunidade fazer o questionamento por meio oficial. 

O caso mais grave, repita-se, é a possibilidade de contaminação das pessoas com o escoamento de água oriunda de áreas contaminadas, como o cemitério e o aterro controlado. Isso sem falar nos prejuízos causados com a queda de muro, abalo de estruturas e outros. A população do entorno se une às cobranças, até porque, conforme uma senhora moradora da vizinhança, o problema não é localizado. Outros pontos próximos também enfrentam os mesmos problemas com as enxurradas, o excesso de barro e a água contaminada.