Nojeira, falta de respeito e de atitudes!

Na manhã da terça-feira, dia 29, a reportagem da FOLHA presenciou mais um caso de falta de respeito e, mais que isso, de falta atitudes das autoridades competentes. Logo pela manhã, por volta das 6h da terça-feira, moradores de um prédio situado na Praça da Matriz, ao lado da agência do Banco Mercantil, depararam com uma situação nojenta. Uma pessoa, sem o mínimo respeito pelas pessoas e o patrimônio, defecou na portaria do prédio, inundando o local de fezes. O mau cheiro era insuportável e foi necessária a presença urgente de uma faxineira para limpar a sujeira. Além da porcaria nojenta a ser presenciada por moradores e passantes, pois o local é também ponto de ônibus do transporte coletivo, o ato revela a falta de atitude por parte das autoridades competentes na lida com o grande número de andarilhos, pedintes e moradores de rua que invadem a cidade, especialmente nos primeiros dias de cada mês. Pessoas ocupam espaços públicos, especialmente na Praça da Matriz, e fazem destes locais o que bem entendem, inclusive, “merda” como a presenciada na situação informada. Além da falta de respeito, o abuso é visível em situações como essa. Na semana anterior e no início desta semana, a reportagem da FOLHA pôde constatar situações diferentes em duas cidades da região.

Em Itatiaiuçu, a Prefeitura e a Polícia Militar realizam, cotidianamente, ações de identificação e encaminhamento de andarilhos, evitando, assim, que maus elementos se infiltrem em meio aos realmente necessitados e cometam atos abusivos e até crimes. Em Divinópolis, na manhã da segunda-feira, 28, um grupo de andarilhos foi notado acampado em frente à Farmácia Central da Prefeitura. Imediatamente, policiais militares e assistentes sociais foram ao local, identificaram as pessoas que estavam ali acampadas e, em menos de meia hora, os andarilhos já haviam se retirado da região. 

Já em Pará de Minas, por sua vez, um homem em situação de rua, de 39 anos, conforme informações, invadiu uma casa para furtar e, ao deparar com uma mulher no local, “sentiu vontade de manter relações sexuais com ela” e a estuprou. Como apontam reclamantes, “enquanto as autoridades não tomarem atitudes mais drásticas, os riscos de casos como o de Pará de Minas serão mantidos. Com o agravante de que, os maus intencionados que vão às cidades como Itatiaiuçu e Divinópolis, acabam optado por mudarem para as cidades onde não são incomodados”. É o nosso caso.