Reviravolta pode colocar dinheiro na conta da empresa
Reunião extraordinária marcada para ontem, sexta-feira, 22, foi suspensa e articulações trabalham aprovação da suplementação
Se estava praticamente certa a queda do projeto de suplementação orçamentária para a efetivação do repasse de verba para pagar “o prejuízo da ViaSul com a pandemia” nesta semana, o cancelamento da reunião, na última hora, marcada para votar a matéria na tarde da sexta-feira, 22, indica que ocorreu uma reviravolta e o dinheiro deve ser repassado à empresa. Conforme apurou a reportagem da FOLHA, os vereadores queriam votar a proposta de suplementação na reunião de quinta-feira, 21 (vide foto), e, conforme a tendência daquele momento, os vereadores da base iam se abster e a oposição votaria contra. Com isso, o projeto seria derrubado e o recurso pedido pelo prefeito não seria liberado (algo próximo de R$ 17 milhões). Mas a posição do vereador Kaio Guimarães prevaleceu e o projeto não foi à votação.
Assim, foi marcada uma reunião para a tarde da sexta-feira, 22, para enfim votar a proposta. Ainda prevalecia a tendência de votar contra. Mas ações de bastidores teriam entrado em campo e “a rede de internet da Câmara voltou a ter problema”, e a reunião foi cancelada. Mas as informações não oficiais são de que uma personagem muito citada no meio futebolístico, “o homem da mala”, estaria agindo e que, na terça-feira, a despeito de a Câmara receber um grande púbico para acompanhar a votação, conforme se prevê, a suplementação será aprovada e a ViaSul provavelmente receberá os quase R$ 18 milhões que está pretendendo. Isso com a passagem continuando a ser cobrada a R$ 6,50.
Outra informação é de que poderá acontecer uma mudança de horário, com uma reunião extraordinária sendo convocada e, com isso, pode ser evitado um público em massa nas galerias, para que os vereadores não sejam pressionados a votar contra. Segundo análises, a atitude do vereador Kaio Guimarães, atrapalhando a realização da votação na quinta-feira, contribuiu para que ações sejam realizadas para garantir os votos necessários à aprovação da suplementação e consecutivamente do repasse. Com isso, ele “joga para a plateia”, fazendo discurso contrário, fica bem com o eleitor, mas o repasse é feito sem problema. É caso a se pensar...