O LIXO, E O “LIXO”...População emporcalha margem de estradas

O LIXO, E O “LIXO”...População emporcalha margem de estradas

Cidadania não se resume a opinar sobre assuntos, comentar nas redes sociais sobre algum “tema do momento”, ou afirmar que “eu pago imposto”, conforme afirmou um crítico da situação vivenciada pelos itaunenses em relação aos lixões formados nos acessos às comunidades rurais. E complementa lembrando que cidadania se reveste também de atos e ações do indivíduo em respeito à coletividade. Mas não é isso que se vê em relação ao comportamento de pessoas – boa parte delas, levando em conta o volume de lixo espalhado – que frequentam as comunidades rurais itaunenses.

Um dos exemplos é o acesso à comunidade do Córrego do Soldado, seguindo pela rodovia MG-431. Outro pode ser o acesso à comunidade de Vista Alegre, indo pela MG-050. E também podem ser citados os acessos de outras regiões, como a que leva ao sítio do Bisay, pouco antes do pedágio, à esquerda na MG-050, e também na MG-431, logo após a fábrica de rações Patense, na margem esquerda de quem segue sentido Pará de Minas.

Em todos esses locais e em vários outros que poderiam ser citados, formam-se lixões na confluência da estrada rural com as rodovias. E, se na MG-050 a concessionária faz o recolhimento do lixo jogado nas margens, na MG-431 nem sempre esse resíduo descartado é recolhido. Assim, soma-se a atitude condenável de motoristas e passageiros que emporcalham as margens de rodovias com as de pessoas frequentadoras de chácaras e sítios nas zonas rurais que acham que as esquinas das estradas são lixões onde depositar seus lixos.

Há cerca de 10, 12 anos, aconteciam ações de conscientização nesses locais, incentivando as pessoas que frequentam propriedades rurais a trazer o lixo para a cidade, onde é realizada a coleta seis dias por semana. Hoje, não se faz mais esse trabalho e a preguiça, a falta de cidadania, além do hábito pouco saudável de algumas pessoas, faz com que esses lixões persistam ao longo das estradas e acessos às comunidades rurais itaunenses. Um absurdo perpetrado por cidadãos.