Minas tem 274,8 mil motoristas irregulares
Redação Folha do Povo
Segundo divulgação da Secretaria Nacional de Trânsito – SENATRAN, cerca de 3,4 milhões de motoristas estão atuando nas ruas e rodovias do Brasil com o exame toxicológico atrasado. E eles têm prazo para atualizar sua situação, sob pena de serem multados em um valor de R$ 1.467,35 e ainda perderem sete pontos na CNH se forem flagrados ao volante. O exame é obrigatório para condutores habilitados nas categorias C, D e E. Ainda conforme a SENATRAN, o prazo para o primeiro grupo de motoristas, com CNH vencidas entre janeiro e junho, terminou no dia 31 de março. O segundo grupo tem prazo até 30 de abril.
Alerta ainda a divulgação da SENATRAN que, “caso esses motoristas não façam o teste até 30 de abril, poderão ser multados diretamente pelos sistemas eletrônicos dos Departamentos de Trânsito (Detrans) estaduais e do Distrito Federal a partir de 1º de maio, conforme o artigo 165-D do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A não realização do exame dentro do período estabelecido é considerada infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH”.
São Paulo é o estado com o maior número de motoristas em situação irregular, chegando a 1,1 milhão de condutores nesta situação. Minas Gerais vem em seguida, com 274,8 mil; e o Rio de Janeiro é o terceiro estado, com 321,1 mil motoristas irregulares. O quarto estado nesta ordem, o Espírito Santo, conta com menos de cem mil condutores irregulares: 73,9 mil.
O exame é realizado com o recolhimento de uma amostra de 3 centímetros de cabelo ou de pelo corporal do condutor e detecta o uso de substâncias nos últimos 90 dias pelo examinado. Este exame detecta uso de: anfetamina, estimulante da atividade do sistema nervoso central; cocaína e derivados, como o crack; codeína; ecstasy, conhecido como “bala” (MDMA, MDA, MDE); maconha e seus derivados, como skunk e haxixe; metanfetaminas, como meth, ice e speed; e heroína. Portanto a exigência da realização do exame é uma maneira de se garantir mais segurança nas estradas, visto que o uso de drogas é a causa constatada de grande número de acidentes no país.
