Julho tem saldo de 4 novos empregos em Itaúna

Média mensal é de 139 vagas formais. Indústria foi o destaque negativo no sétimo mês de 2023. No Brasil índice de desemprego cai a 7,9%

Julho tem saldo de 4 novos empregos em Itaúna
Foto: Reprodução/Novo CAGED


O Novo CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, divulgou os números relativos ao mês de julho em todo o Brasil, apresentando uma queda no índice de desempregados no País, que ficou em 7,9%. Em Itaúna os dados mostram um desaquecimento na virada do semestre, com saldo positivo de apenas 4 vagas. O setor da indústria foi o que mais contribuiu para esses números, com 145 demissões. O setor de construção civil novamente foi o que mais empregou, com saldo positivo de 72 vagas; seguido do comércio, que gerou 54 novos empregos; e o de serviços, com 22 vagas. O setor agrícola teve uma vaga de saldo.

Esses dados, conforme analistas, é preocupante, já que o setor de indústrias é o que gera empregos com melhores salários e o setor de construção civil é visto como sazonal, já que as contratações têm caráter mais temporário, até a conclusão da obra. No ano, depois de um janeiro com demissões, julho é o mês com menor crescimento no estoque de empregos, com essas quatro novas vagas de emprego formal criadas. Em fevereiro, foram gerados 131 empregos; em março, o maior número (473); em abril, 103; maio, 234; e junho, 120.

Em relação à geração de empregos por faixa etária, as pessoas com idades entre 18 e 24 anos ocuparam 18 vagas, seguidas das com idade entre 30 e 39 anos, com 17 admissões. Trabalhadores com ensino médio completo ficaram com 51 vagas e as pessoas com ensino fundamental incompleto largaram na frente em número de demissões: 32. O estoque de empregos em Itaúna é de 28.687 pessoas trabalhando com carteira assinada.

Brasil cria 142.702 novas vagas e Minas teve 12.353 empregos formais

Ainda segundo o Novo CAGED, o Brasil gerou 142.702 novas vagas de emprego com carteira assinada em julho. Esse número é menor se comparado com o mesmo mês de 2022, mas na somatória do ano a comparação mostra que em 2023 foram criadas mais vagas do que no ano passado, no mesmo período. O setor de serviços foi o que mais cresceu, com geração de 56.303 novos postos de trabalho formais, o que representa 39% do total gerado. Apenas o Rio Grande do Sul apresentou saldo negativo, com pouco mais de 2 mil demissões como saldo.

Minas Gerais ficou com a terceira posição e geração de 12.353 novos empregos, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, que ficaram na primeira e segunda posição, respectivamente. Mas no acumulado do ano Minas está com a segunda posição e geração de 156.238 novos empregos com carteira assinada. O desemprego no Brasil ainda é considerado alto, com cerca de 8 milhões de pessoas procurando emprego, mas o índice é o menor desde 2015, com 7,9%.