Estatuto completa 33 anos com poucas lembranças

PCMG faz live para lembrar a data e abordar os direitos das crianças e adolescentes na semana em que homem é denunciado por pedofilia em Itaúna

Estatuto completa 33 anos com poucas lembranças


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 33 anos na quinta-feira, 13, e a Polícia Civil de Minas Gerais – PCMG promoveu uma live para debater o assunto. Participaram do encontro os delegados de polícia Saulo Castro, que é o porta-voz da corporação; Eduardo Vieira, chefe da Divisão de Crimes Contra a Infância e Adolescência; e Diego Lopes, lotado na mesma divisão e que já atuou na Delegacia de Itaúna. Diego Lopes, em sua fala inicial, abordou as questões de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, apontando que é terminantemente proibida a relação sexual com crianças menores de 14 anos, mesmo com alegação de consentimento. Também afirmou ser crime o envio e pedidos de nudes para crianças com esse limite de idade.

O tema é, como ele disse, tratado constantemente pelos agentes da polícia, visto que pelo menos um caso nessas situações é denunciado por dia em Minas Gerais. O assunto repercute em Itaúna exatamente na semana em que a Polícia Civil concluiu inquérito e denunciou um homem de 27 anos por crime de pedofilia contra uma menor de 14 anos e que sofre de deficiência intelectual, o que torna o crime ainda mais condenável. Os delegados falaram das várias questões relativas a crimes contra menores colocados no Estatuto. 

Além da Polícia Civil, não foi registrado outro ato de instituições públicas em relação a aniversário do ECA em Itaúna. Nem mesmo por parte do Conselho Tutelar ou do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, que estariam mais ligadas ao tema. O “Dia do Rock”, por outro lado, foi lembrado e comemorado nas redes sociais da Prefeitura.