Pornografia infantil

Funcionária Pública de Divinópolis afastada após Prisão por suspeita de pornografia infantil, ela trocava materiais com suspeito morador de Itaúna

Pornografia infantil

Uma funcionária pública da Prefeitura de Divinópolis foi exonerada de seu cargo na sexta-feira, 6 de junho, após ser presa sob suspeita de envolvimento em pornografia infantil. Ela ocupava a função comissionada de gerente de Documentação e Relações Institucionais da Pró-Reitoria de Gestão (Proger). 

A servidora foi detida pela Polícia Federal (PF) por supostamente armazenar e compartilhar vídeos de conteúdo pornográfico infantil.

A exoneração foi formalizada no Decreto nº 16.726/25, com efeitos retroativos. Em um novo decreto (nº 16.727/25), uma outra funcionária foi designada para a mesma função a partir de segunda-feira, 9 de junho. Ambos os documentos foram publicados no Diário Oficial dos Municípios Mineiros na mesma segunda-feira.

Detalhes da Operação e Investigações

A Polícia Federal realizou buscas tanto na residência da servidora quanto no Centro Administrativo da Prefeitura, local de trabalho dela. As investigações preliminares indicam que a funcionária, identificada como J, estava trocando materiais ilícitos com outro suspeito residente em Itaúna. Durante a operação, foram confiscados celulares, laptops e o aparelho de trabalho que ela utilizava em suas funções públicas.

O delegado Daniel Souza esclareceu que, embora a investigação não tenha ligação direta com as funções da servidora na Prefeitura, o computador oficial foi apreendido para análise, pois pode conter informações relevantes para o caso.

Após a detenção, a servidora foi levada para a delegacia da PF e, na sexta-feira, conduzida ao presídio Floramar, onde permaneceu detida até o sábado.

Posicionamento da Prefeitura e Consequências

A Prefeitura de Divinópolis comunicou oficialmente que, ao receber a notícia da operação, consentiu com a apreensão dos equipamentos. A nota ressaltou que a administração municipal não teve acesso aos detalhes do flagrante ou à soltura da servidora. A Prefeitura enfatizou que o crime não está associado às atividades desempenhadas pela funcionária no município, afirmando que a exoneração foi elaborada e publicada prontamente após a revelação do caso. A administração reafirmou seu “compromisso com a transparência e a legalidade”, colocando-se totalmente à disposição das autoridades competentes.

J. C. F. ocupava uma posição de confiança (sem estabilidade) ligada à Secretaria de Governo. Sua exoneração foi assinada pelo prefeito Gleidson Gontijo de Azevedo (Novo) e pelo secretário Matheus da Silva Tavares, com efeitos retroativos à data do decreto. Na mesma data, Keila Adriana Silva foi nomeada para a posição,  a continuidade dos serviços sem interrupções.