Dia das Mães movimenta quase 70% do comércio varejista
Em pesquisa realizada entre os dias 21 de março a 2 de abril de 2024, o Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG apurou que o Dia das Mães vai movimentar 67,5% do comércio varejista no Estado e 31,3% dos entrevistados esperam vender mais do que no ano passado. Foram ouvidos na amostragem, representantes de 408 empresas de todas as regiões do Estado e nos vários seguimentos da categoria. Os setores com as melhores expectativas de venda são os de vestuário, calçados, acessórios, decoração e artigos do lar, perfumaria, dentre outros. “Vale destacar também a grande importância que o Dia das Mães tem desempenhado para o setor de serviços. Nesta data, há um aumento da procura pelos segmentos de turismo, lazer, institutos de beleza, cultura, restaurantes, dentre outros. Desta forma, o período que abrange o Dia das Mães se torna repleto de possibilidades para grande parte dos empresários do comércio, de serviços e do turismo”, destacou a economista da Fecomércio, Gabriela Martins.
Conforme o estudo, “31,3% dos empresários esperam que as vendas este ano sejam melhores que as do ano passado. O otimismo e a esperança (47,7%) e o valor afetivo da data (24,2%) foram os principais motivos apontados para a expectativa por esse resultado. Em contrapartida, apenas 9,5% dos empresários que serão impactados esperam que as vendas deste ano sejam piores que as do ano passado. As vendas baixas no primeiro trimestre (41,0%) e a crise econômica (28,2%) se destacam entre os motivos para as expectativas de vendas piores”.
Conforme os entrevistados, ações como promoções e liquidações, visam aumentar as vendas para 28,8%. Outros 20,8% pretendem investir em propagandas e divulgação para aumentar as vendas. E 4,7% apontaram que vão contratar funcionários temporários para atender a demanda do período. “Na opinião dos empresários, 46,0% esperam que o consumidor gaste, em média, um valor de R$ 70,00 a R$ 200,00 em compras, que devem ser pagas, na sua maioria, parceladas no cartão de crédito (47,8%)”, afirma a assessoria da Fecomércio MG.