DENUNCIOU UIT

Cidadão registrou ocorrência e fez queixa ao MP

Como a FOLHA publicou na edição do dia 13 de setembro, o cidadão Silvano Lopes, radicado na cidade de Divinópolis, militar reformado e aluno do curso de mestrado da Universidade de Itaúna, no curso “Proteção dos Direitos Fundamentais”, fez registro policial e no Ministério Público sobre o seu caso. Em denúncia registrada na Polícia Militar, conforme boletim de ocorrência repassado à reportagem, o cidadão acusa o professor coordenador do curso, que teria contado com o auxílio de uma secretária, do crime de “cárcere privado”. 

Para sustentar sua denúncia, ele afirma que, em determinado dia, foi chamado à sala do coordenador. Chegando ao local, lá se encontravam um professor do curso e a secretária do setor. Ao adentrar à sala, o coordenador mandou que a secretária a trancasse e, a partir daí, passou a dirigir palavras que ele entendeu serem agressivas. Que ele reclamou da situação e o clima ficou tenso, que, a partir de um certo momento, o coordenador do curso passou a filmar a situação, o que o deixou ainda mais nervoso. Que exigiu a abertura da sala, tendo sido atendido, e que saiu do local.

Que mais tarde, analisando a situação, entendeu que teria sido vítima do crime de cárcere privado e até de sequestro, dada a situação em que se encontrava, por mais de uma hora, trancado em uma sala e sendo sujeitado a ouvir impropérios por parte do coordenador do curso em que ele estava matriculado. Silvano Lopes disse que, devido a esse motivo, se dirigiu à Polícia Militar, onde registrou a denúncia. Também informou ao jornal que fez a denúncia no Ministério Público Federal - MPF e que, neste órgão, foi orientado a buscar o MP estadual, por o MPF não ser o local adequado. Disse que se dirigiu então ao MP estadual, unidade de Itaúna, onde fez a denúncia, e que a informação é de que o caso será apurado. 

Mais reclamações

A reportagem recebeu, também, reclamações sobre a falta de estágios para alunos daquela instituição. Em um dos casos, a informação é de que alunos do curso de Direito aprovados em processo seletivo na Prefeitura de Itaúna não puderam assumir o cargo, mesmo após aprovação, pelo fato do contrato de estágio ainda não ter sido renovado. A reportagem tentou obter informações na Prefeitura, até o fechamento desta edição, sem sucesso.