Acidentes em série marcam comemoração de 15 anos da Lei seca

Vários dos mais de dez acidentes registrados nos últimos dias foram causados por embriaguez ao volante. PMMG anuncia Mega Operação nas rodovias com mais de 100 pontos de fiscalização e envolvimento de 1,2 mil policiais

Acidentes em série marcam comemoração de 15 anos da Lei seca
Acidente no Trevo da Universidade de Itaúna, com envolvimento de motoqueiro embriagado. Divulgação/PMRv


Na segunda-feira, 19, a PMMG lançou o que chama de Mega Operação da Lei Seca, nas rodovias estaduais para registrar os 15 anos de vigência da Lei 11.705, de 19/06.2008, conhecida como Lei seca.

Até o dia 25, policiais militares vão realizar blitzen e campanhas nos mais de 30 mil km de rodovias, entre as estaduais e as delegadas ao Estado, que cortam Minas Gerais.

A Operação Lei seca conta com parcerias com o DER e DNIT, além de outros órgãos.

A operação vai acontecer em mais de 100 pontos das rodovias, com o emprego de 1,2 mil policiais, “com foco  na fiscalização aos condutores que fizeram uso de bebida alcoólica, inclusive com utilização de elitômetro (bafômetro), radares e drones, e presença em locais estratégicos e abordagens sistemáticas”, anunciam os responsáveis pela operação.

A campanha é muito importante, especialmente em um momento em que a FOLHA publicou mais de 10 acidentes nas ruas da cidade e vários deles nas rodovias MG-050 e MG-431, que cortam o município de Itaúna.

Muitos destes acidentes com o envolvimento de motoristas e motociclistas que pegam a estrada após fazer uso de bebidas alcoólicas, como foi o caso em que duas carretas se envolveram em acidente, no Trevo da Universidade, quando os militares registraram que o motoqueiro havia feito uso de bebida alcoólica.

Ou no caso em que um motorista de um Fiat Uno, embriagado, pegou a estrada e causou acidente na MG-050, altura do município de Carmo do Cajuru. Com o agravante de que ele não tinha habilitação, estava na contramão de direção e com os faróis do carro apagados, durante a noite.

Felizmente nestes casos citados não foram registradas vítimas. Mas poderia ser diferente, dependesse apenas da responsabilidade do motorista e do motoqueiro envolvidos.