Postagem de “zoação” mostra absurdo no trânsito

Motoristas que trafegam pelas ruas de Itaúna precisam encontrar a definição, por si mesmos, sobre qual sinalização devem obedecer. Se vale mais a sinalização horizontal, que são as faixas pintadas na pista, ou a vertical, que são as placas afixadas em suportes laterais às pistas. Na Rua João Nogueira Santos, no Bairro Nogueirinha, onde está a Praça Amazonas, no cruzamento com a Avenida Ovídio Silva, há um exemplo: existem os dois tipos de sinalização na mesma pista. E, para complicar, está bem próximo de onde são realizados os exames de direção do Detran. 

Quem sobe pela Rua João N. Santos, ao chegar na Praça Amazonas (que é um pequeno triângulo com algumas árvores), pode se confundir facilmente. É que na sinalização vertical há uma placa um pouco escondida pelas folhagens, mas que pode ser visualizada por um motorista atento, informando que ali é proibido seguir adiante. A placa tem o fundo branco e um círculo vermelho cortado ao meio sobrepondo uma seta preta. Quem estuda a sinalização de trânsito saberá que se trata da advertência de “sentido proibido”. 

Mas na esquina, logo ao lado da placa de sentido proibido, tem a marcação no solo – sinalização horizontal – com a palavra “pare”. Ora, se tem um “pare” pintado em branco para alertar o motorista de que ele deve parar antes de entrar na Avenida Ovídio Silva, ele pode seguir? Isso quer dizer que, pela sinalização horizontal, é permitido seguir por aquela rua, já a placa vertical afirma que é proibido seguir por ali. Caso ocorra uma colisão, ou um aluno seja reprovado por obedecer a uma das sinalizações, quem será o responsável? Com a palavra os responsáveis pelo trânsito, em Itaúna.

Foto: Itaúnadazoeira e Google Maps