Poeira insuportável

Moradores das proximidades da Avenida Dr. Miguel Augusto Gonçalves, onde se localiza o pátio de caminhões que aguardam carga na antiga São João, hoje empresa do Grupo Simec, estão enfrentando um sério problema: poeira insuportável. Conforme os reclamantes, que moram nas ruas do entorno, principalmente a São Lucas, Bangu, Santa Bárbara, Olandin Tavares e Olaria Chaves Franco, no Bairro São Judas Tadeu, onde o problema é mais grave. Os caminhões ficam estacionados no pátio, aguardando o momento de ir até a empresa (antiga São João) para carregarem. E, quando se movimentam, provocam muita poeira. Além de as casas não ficarem limpas, tem o problema do período de estiagem, com a poeira ocasionando problemas de saúde nas famílias. O tempo seco e frio já provoca inúmeros problemas respiratórios e, com a poeira, essa situação é agravada, apontam. Pedem os reclamantes que o pátio possa ser pavimentado, para evitar a poeira, além de alguma medida que faça diminuir também a fumaça. Além das casas na região, que não ficam limpas, existem comércios, como oficinas e até restaurante. O problema é grave e pedem uma solução imediata.
Sujeira sem fim...
Mais uma vez, leitores da FOLHA entram em contato com a redação para reclamar de uma situação que tem se repetido diariamente. No quarteirão da Rua Silva Jardim, que vai da Rua Professor Francisco Santiago (esquina do banco Bradesco) até a Zezé Lima, alguns moradores de rua têm feito do passeio, banheiro privativo. Especialmente em um recuo da fachada de uma loja que trabalha com iluminação que fica mais ou menos no meio do quarteirão. Neste local, por ter um espaço abrigado, dorme uma moradora em situação de rua, conhecida na região como “Madona”, e as suspeitas são de que ela é a principal “usuária” do passeio na Rua Francisco Santiago, abaixo da agência do banco citado. Um funcionário de empresa instalada na região, diariamente, precisa usar máscara no momento de jogar areia nas fezes deixadas no local, toda amanhã, para, em seguida, fazer a limpeza. O mau cheiro e a sujeira espalhada são constantes, e as reclamações se repetem sem que seja tomada uma iniciativa. No caso da loja de iluminação, inclusive, já foi sugerido que seja colocada uma grade no recuo onde os andarilhos usam para dormir, para tentar acabar com o problema. E, enquanto uma solução não aparece, o trecho vai sendo “salpicado” de fezes, todos os dias... Até quando?
E, para piorar, tem o cocô dos cachorros também...
Não bastassem as “borradas” de alguns políticos, as defecadas de moradores em situação de rua nos vários locais, como o citado na Rua Silva Jardim e Professor Francisco Santiago, além da Praça da Matriz, também existem os muitos cocôs de cachorros espalhados pelas vias da cidade. Os donos dos cãezinhos saem para passear com eles pela manhã, mas se esquecem de levar um recipiente para recolher o cocô que eles deixam pelo caminho, como deveria acontecer com as sociedades civilizadas. Mas, como a maioria não recolhe as fezes de seus cãezinhos, quem não os têm (os cães, é claro) é obrigado a conviver com o mau cheiro e a sujeira e ainda sair na maioria das vezes, de sapato sujo. Já passou da hora de se fazer campanha para os tutores dos pets também terem a responsabilidade de recolher o cocô dos bichinhos, porque, se eles tivessem como, certamente o fariam. E, enquanto a educação não chega, resta à população conviver com a podridão de alguns políticos, as fezes de moradores em situação de rua que fazem das esquinas seus banheiros privativos e com os cocôs dos pets, que têm mais civilidade que muitos tutores... Fica o desabafo de reclamantes que não aguentam mais tanta fedentina!