Literalmente nas ruas...
Se na edição da semana passada, no editorial, busquei levantar questão sobre as campanhas eleitorais, que nestes tempos modernos são centradas em mídias sociais e feitas de dentro de uma sala nas telas dos computadores e chegam a milhares e até milhões, instantaneamente via celular e dentre outros recursos digitais, esta semana volto ao assunto para falar que tudo tem o seu momento quando o assunto é campanha eleitoral. Tanto que nos últimos cinco dias o foco mudou para os candidatos e já é possível ver o lado, digamos, “tradicional” das campanhas, começando a esquentar e mostrar um lado mais festivo e, digamos, mais próximo do povo e mais real, uma vez que vai mostrar o candidato de perto e quais são mesmo as suas intenções. Ou seja, dá para perceber se o candidato tem mesmo “cheiro de povo”, se conhece os seus problemas e a sua realidade, pois, por detrás dos computadores, fica fácil fazer campanha, pois, se antes a velha frase “papel aceita tudo” era muito usada, agora mudou apenas uma palavra: “computador aceita tudo”.
E as afirmativas populares mesmo são reais, pois é o corpo a corpo e com a campanha literalmente sendo feita nas ruas é que os candidatos deixam transparecer as suas intenções reais e o principal, como já afirmando, se ele conhece mesmo os problemas da cidade e se tem a noção de como resolvê-los a curto, médio e longo prazo em prol da comunidade.
As campanhas dos nossos candidatos até então, digamos, frias e de bastidores, na última semana, saíram dos comitês para as ruas, e vão tomando corpo, cada uma dentro das suas proporções, conforme as pesquisas devidamente registradas indicam. Como já afirmei em editorial anterior, temos dois bons candidatos quando se analisa a pessoa. São honestos, trabalhadores, inteligentes e conhecem Itaúna. Porém apenas um deles é político, tem experiência na área e sabe o “caminho das pedras”, quando o assunto é administração pública e relacionamento político.
Nas últimas duas semanas, tenho ouvido muito frases devidamente montadas, com muito cuidado, para desconstruir a imagem dos candidatos. E uma delas é: “Ele nunca trabalhou”. E a outra: “Ele é empresário, rico e conhece somente o centro de Itaúna”. Se uma tenta atingir um dos candidatos, outra tenta atingir o outro. E acho uma bobagem, pois conheço os dois e sei que ambos são trabalhadores e, mais que isso, conhecem Itaúna. E defendo os dois, mas defendo um deles mais detalhadamente, pois sei o que é trabalhar no meio político e suas enormes dificuldades. Posso garantir que trabalhar no meio político como representante regional de cidades como deputado estadual ou federal, na busca de recursos para resolver problemas nas comunidades, é trabalho realmente árduo e cansativo e é necessário muito esforço e preparo mental e consequentemente físico. Então essa coisa de “ele nunca trabalhou” é uma bobagem montada, que apenas tenta descontruir o trabalho de um dos candidatos como deputado estadual, representante da cidade e que, até onde sei, foi de sucesso, pois obras foram feitas, como o trevo do Morro do Engenho, que, por exemplo, vinha sendo anunciado há mais de 20 anos e nunca se chegava à sua efetivação; recursos para a saúde, educação, ação social e outras obras importantes, dentre muitas outras ações foram conseguidas e destinadas para o município via prefeitura. E não estou aqui somente fazendo defesa de um dos candidatos, estou falando a verdade. Posso garantir que ele trabalhou e trabalha mais que muita gente que é do Partido dos Trabalhadores, do PSDB, do PSD, do PL, ou seja lá de que partido for, e, mais que isso, trabalha muito mais que um trabalhador comum, que “bate-cartão”, hoje eletrônico, em mineração e/ou escritórios... Tudo é uma questão de olhar, de interpretação. Uma bobagem montada.
Quanto ao outro candidato, que estão dizendo não conhecer Itaúna e seu povo, tenho a dizer que também não é uma verdade. O moço é itaunense da gema, conhece a cidade, é empresário de sucesso, pois fez e faz a herança crescer dia a dia e, se não conhecia a cidade e seus cantos, agora está se esforçando e conhecendo em suas andanças. Isso é importantíssimo, pois o faz saber que seu povo tem problemas, apesar dos anúncios de que somos “uma cidade 100%”, com Ideb nas alturas e que somos melhores do que outras na região. Quanto a essa questão de que o candidato só transita nas classes A e B, é uma verdade, não há mentira, mas reconhecemos que ele está se esforçando. É gente muito boa e com certeza, se não for desta vez, e acho que não vai ser, será em outra, e vamos ter mais uma pessoa competente, preparada e trabalhadora à frente dos nossos destinos. Tudo tem seu tempo e sua hora, e acho mesmo que não vai ser desta vez e tenho quase a certeza de que o candidato sabe disso e está fazendo o dever de casa, ou seja, está colocando o seu nome nas ruas, para amanhã poder galgar cargos públicos como representante do povo, seja como prefeito ou deputado estadual ou federal. E, acredito mesmo, vai chegar o seu momento. E assim Itaúna ganha, como vai ganhar com o candidato que, tudo indica, será o prefeito de Itaúna nos próximos 4 anos. Este já fez o dever de casa e o faz desde a década de 80, do século passado, ainda muito jovem, quando começou a militar na política. Sabe tudo de política, assim como o seu vice, que é jovem, mas já sabe tudo sobre políticas públicas e aprendeu em casa, estudando e depois atuando.
Vamos estar em boas mãos, independente de quem ganhar, mas uma coisa é certa, nada acontece de uma hora para outra e, quando acontece, as consequências são inevitáveis. Já passamos por isso quando um candidato surgiu do nada e ganhou a eleição para prefeito. Hoje ele daria “um baile” sentado na cadeira de prefeito, porém, naquela época, foi um desastre. Repito, tudo a seu tempo. Vamos estar em boas mãos. Então vamos literalmente para as ruas nos próximos 45 dias! Itaúna em primeiro lugar.