AUMENTO - Gasolina e álcool mais baratos não são opção para os mineiros

AUMENTO - Gasolina e álcool mais baratos não são opção para os mineiros
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O “mercado” sempre tem uma desculpa para sustentar o alto preço dos combustíveis. Quando há o aumento na cotação do dólar as empresas de revenda se apressam em aumentar o valor de venda ao consumidor. Ao menor sinal de cobrança de algum imposto, a atuação é no mesmo sentido. Porém, quando há queda acentuada no dólar, como ocorreu nas últimas semanas, com a moeda americana caindo a R$ 5, como registrado nesta semana, não se fala em redução nos preços dos combustíveis.

E, pior, com a volta parcial das cobranças de impostos federais como o PIS e a Cofins, foi registrado aumento considerável nos preços, ficando cerca de 8% mais caros em Minas Gerais, conforme levantamentos publicados na imprensa estadual nesta semana. E, para complicar, o valor do preço do álcool, que seria uma opção, em Minas não é vantajoso para os motoristas. 

Em Itaúna o litro do combustível gira em torno de R$ 5,20. Já na estrada, na MG-050, sentido Divinópolis, podia ser comprado a R$ 5,09 na semana que passou; e, em Divinópolis, a R$ 5,03 o litro. Diferença de quase 20 centavos de real por litro. No caso de quem enche um tanque de 45 litros, paga R$ 9 mais barato em Divinópolis. A diferença parece pequena, mas ao final do mês é um gasto expressivo para quem abastece em Itaúna, em comparação com a vizinha Divinópolis.