ATO “IMPENSADO” - Casa de suspeito de pedofilia é incendiada

Se homem tivesse em casa, poderia ter sido morto pelos “justiceiros”

ATO “IMPENSADO” - Casa de suspeito de pedofilia é incendiada
Foto: Reprodução/Redes sociais


Na semana passada circulou nas redes sociais e foi noticiado pela imprensa um vídeo em que um menino teria gravado o que seria assédio sexual, no Bairro Padre Eustáquio. Não foi confirmado o assédio, apenas a suspeita. Além do vídeo, foram postadas também mensagens de mulheres “alertando” para os riscos que as crianças correm em casos semelhantes. A partir do ocorrido, a polícia instaurou inquérito para apurar o fato. Paralelamente, pessoas conseguiram “identificar” o suspeito e até os dados do veículo foram postados nas redes sociais, indicando o seu proprietário. A reportagem apurou que um homem teria dito em um comércio da cidade que foi ameaçado, como suspeito, porém que ele não era o culpado pelo possível assédio.

Porém, como no caso da morte de um andarilho, ocorrida recentemente na cidade, também acusado por assédio, no mesmo bairro, novamente “justiceiros” resolveram fazer justiça pelas próprias mãos. E na noite de sexta-feira, 16, esses chamados “justiceiros” invadiram a casa de um suspeito, de 62 anos, no Bairro Irmãos Auler, colocando fogo no imóvel. O homem poderia ter sido morto por espancamento, caso estivesse em casa, dada à agressividade das pessoas que executaram o ato de incendiar seu imóvel. Conforme dados repassados pela PM, cinco pessoas não identificadas chegaram no local, entraram na casa e passaram a quebrar os móveis. Em seguida, atearam fogo e fugiram do local. O Corpo de Bombeiros atendeu ao chamado e debelou as chamas. O caso foi registrado e está sendo investigado pela polícia, assim como a suspeita de assédio.