Homens armados ameaçam pessoas na Jove Soares

A reportagem da FOLHA recebeu um vídeo que, segundo as fontes do jornal, foi enviado tanto à Polícia Militar quanto à Polícia Civil, porém o fato não se tornou público, apesar de várias pessoas presentes. Na quarta-feira, 3 de abril, às 23h53min18segundos, conforme registra o vídeo a que a FOLHA teve acesso, um grupo de pessoas estava na Avenida Jove Soares, próximo do Estádio “José Flávio”, em frente a uma choperia. Rapazes e moças se confraternizavam em frente ao comércio, ocupando parte da pista onde vários carros estavam estacionados, quando surge um veículo, que parece ser um Chevrolet Cruze branco, que passa devagar pelo grupo e parece que alguém diz alguma coisa. Em seguida, o carro vai parando e algumas pessoas começam a se afastar, provavelmente com receio, já que parece que alguém, de dentro do veículo, diz alguma coisa. 

Em seguida, o carro para e desce o seu motorista, que parece portar uma arma na cintura. Depois descem outros homens do veículo, em atitude intimidativa, caminhando em direção ao grupo, alguns deles parecendo estar armados. Um deles, de camiseta escura, bermuda estampada em vermelho e chinelo, chega próximo de algumas pessoas com o que parece ser uma arma de grosso calibre, segura pelas duas mãos. Os homens falam algumas coisas com as pessoas que ainda ficaram no local, provavelmente procurando alguém. Um rapaz de camisa preta, calça jeans e tênis parece conversar com os homens, e é retirado de perto do carro por uma moça de blusa verde e bermuda clara. Ele parece explicar algo aos homens, que entram no carro e deixam o local. 

O vídeo foi encaminhado à reportagem com a informação de que cópias foram encaminhadas a pessoas ligadas às polícias Militar e Civil e que até o momento nada foi feito para desvendar o que ocorreu. “Homens armados param, ameaçam pessoas e saem assim, sem nenhum problema e as polícias não tomam atitude”, afirmou a fonte ao jornal, junto com o pedido de que a reportagem tornasse público o vídeo (que pode ser visto aqui). Encaminhamos o material para o administrador do grupo da PM com a imprensa no WhatsApp, com pedidos de informações, porém não obtivemos resposta até o fechamento da edição. O fato é sério, precisa de uma resposta das autoridades – polícias Militar e Civil –, motivo pelo qual a FOLHA faz este registro.