Faltou bom senso!

Instalação de ‘traffic calming’ na Rua Péricles Gomide vira caso de polícia em Itaúna.

Faltou bom senso!
Divulgação/FOLHA
Faltou bom senso!




A obra de construção de um “traffic calming” – uma espécie de ‘quebra-molas’, mais bem trabalhado, que obriga a diminuição na velocidade dos veículos para a sua transposição – acabou exigindo a intervenção da polícia e de terceiros, dado à verdadeira falta de bom senso (no mínimo) observada no caso, por parte da Prefeitura.

Tudo começou quando foi solicitada a instalação do equipamento na Rua Péricles Gomide, próximo da Praça Imaculada da Conceição, no centro da cidade. Definida a instalação do ‘traffic calming’, o pessoal do setor de Trânsito da Prefeitura esteve no local e demarcou a localização. E na manhã desta quarta-feira, 20, trabalhadores da Prefeitura chegaram ao local para a execução da obra.

Aí começou o problema, pois um caminhão estava atravessado na rua, de forma a impedir a obra. Pode parecer absurdo, mas foi a única ação possível ao empresário do setor de sonorização, para que não fosse prejudicado, exatamente no período em que tem mais contratos e a oportunidade de melhorar o faturamento, tão prejudicado no período da pandemia e somente agora retornando à movimentação ideal.

A ação foi necessária pois com a realização da obra, os veículos da empresa – WA Eventos – não poderiam trafegar no local, durante mais de um dia, pelo menos. Com isso, os caminhões que saem do galpão da empresa e só tem como manobra possível a conversão à direita, teriam que esperar até que a obra fosse concluída, com cerca de 48 horas de inatividade. Isso, se a obra fosse concluída rapidamente, mas existem casos de demorar até uma semana, ou mais.

Isso mesmo, justamente no período de festas em que a empresa mais opera, teria que parar de funcionar, devido à construção do equipamento de controle de trânsito.

Felizmente ocorreu a intervenção de terceiros, envolvendo o setor de Trânsito, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços e uma série de outras pessoas. Isso, além da polícia que foi acionada e teve de comparecer ao local para registrar o fato.

Finalmente, a obra foi adiada para os primeiros dias de 2024, após acordo entre as partes, de forma a que a empresa, com os funcionários e sócios, não fosse tão prejudicada. Faltou bom senso, comunicação, interação com a comunidade, pelo menos...