COMBUSTÍVEL - Governo federal reduz preço, mas valor do litro não cai

Desde o dia 3 de junho que a Petrobrás reduziu 17 centavos por litro. Mas postos aumentaram valor devido à greve de um dia, na segunda-feira, 9, de motoristas de apenas uma distribuidora

COMBUSTÍVEL - Governo federal reduz preço, mas valor do litro não cai
Foto reprodução You Tube

No dia 3 de junho, a Petrobrás reduziu o preço do combustível para os postos de gasolina, com redução de 17 centavos por litro. Porém o consumidor não sentiu essa redução ao abastecer seus veículos, já que os preços não baixaram na revenda aos consumidores. Pelo contrário, na segunda-feira, dia 9, foi anunciada uma greve de motoristas da Vibra – nome da empresa que adquiriu a BR Distribuidora –, que durou apenas um dia e na terça-feira, dia 10, já havia terminado. Mas alguns postos, de várias cidades do entono de Belo Horizonte e também da capital, correram para aumentar o preço do litro da gasolina e até do etanol.

Conforme levantamentos, a redução no preço cobrado pela Petrobrás para o litro da gasolina, que caiu para R$ 2,85 para aquisição por parte dos postos de combustíveis, teria sofrido influência do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICMS, definido pelo Governo do Estado. Esse aumento no ICMS foi definido pelos governadores, no caso de Minas, por Romeu Zema, ainda em fevereiro. Essa cobrança acresceu o preço em 10 centavos o litro para a gasolina, mas foi o suficiente para não permitir que ocorresse redução de preços, mesmo com a Petrobrás baixando o valor em 17 centavos.

Lembrando ainda que a BR Distribuidora, que era empresa estatal, atualmente é de propriedade da empresa privada Vibra, que adquiriu a estatal em 2019. Em Itaúna, o valor do litro de gasolina, que na Petrobrás é adquirido pelos postos por R$ 2,85, custa em média mais de R$ 6. Em Minas Gerais, o ICMS sob os combustíveis é de 31%, segundo maior percentual, abaixo apenas do Rio de Janeiro, que cobra 34%. Nos demais estados, o índice é abaixo desse patamar.