Mãe faz denúncia de possível abuso sexual

Criança estaria sendo assediada por outras em escola do município

Mãe faz denúncia de possível abuso sexual
Foto: Agência CNJ de Notícias/Imagem Ilustrativa

A mãe de um aluno de escola da cidade procurou a reportagem da FOLHA para fazer um alerta sobre caso que está acontecendo no interior da instituição envolvendo o seu filho e outras crianças. O que ela narra é preocupante, visto que parece estar se tornando prática que pode chegar à situação de abuso sexual. Conforme narrou a mulher, seu filho, de seis anos, contou a ela que outros coleguinhas estão tendo o seguinte comportamento: “Quando ele vai ao banheiro, alguns deles também entram no local e começam a perguntar a ele: ‘você gosta de comida?’”.

Inocentemente, conforme a mãe, o filho teria respondido que sim. Aí, os outros meninos então “beliscam seu bumbum”, conforme a narrativa da criança. A mãe, preocupada pelo fato de seu filho ser ainda uma criança bastante inocente, afirmou que já procurou a direção da escola para narrar o fato, assim como o Conselho Tutelar. Preocupada, ela afirma que a criança pode estar sofrendo abuso e não tem a maldade suficiente para entender o que se passa. “Será que é um beliscão, ou seria um outro ato, passando a mão em suas partes íntimas, ou até mesmo praticando o que chamam de ‘dedada’?”, questiona a cidadã.

Disse que procurou o jornal por entender que o caso, que, a princípio, pode não parecer grave, pode se tornar de intensa gravidade e que sua intenção é evitar algo pior, além de alertar as pessoas para as possibilidades. “Hoje as coisas estão mais acessíveis, esses meninos podem ter visto alguém fazer isso, até mesmo nos meios eletrônicos. Meu filho é muito inocente, tem só seis anos, mas ficou envergonhado, não contou para a professora nem ninguém da escola. Disse que não era a primeira vez. Ele ficou incomodado e me contou”, desabafou a mãe.

Afirmou ainda que a sua reclamação é no sentido de alertar e evitar o pior. Sugeriu que escolas tenham sempre uma pessoa responsável por monitorar as idas das crianças ao banheiro, não deixando que várias delas entrem no local ao mesmo tempo. Sugere que seja mantido um controle de um aluno por vez. A mãe, preocupada com o que pode acontecer, fez o alerta. E várias vezes pediu para não citar o nome da escola, para que não crie um rótulo e não se transforme em boataria, mas que é necessário que algo seja feito para se evitar essas situações. Sugeriu, finalmente, que sejam elaboradas ações educativas, para orientar crianças e familiares no sentido de inibir esse tipo de comportamento.