ECONOMIA - Comércio mineiro prevê R$ 5,59 bilhões no Natal

Pesquisa da CNC mostra Minas Gerais com a segunda melhor expectativa de faturamento no Brasil, atrás apenas de São Paulo

ECONOMIA - Comércio mineiro prevê  R$ 5,59 bilhões no Natal
Foto: Reprodução/CNC


O comércio varejista do Brasil deve movimentar R$ 65,01 bilhões com as vendas de Natal, representando crescimento de 1,2% no faturamento do setor, descontada a inflação. É o que mostra estudo publicado pela CNC – Confederação Nacional do Comércio, publicada no início da semana. E Minas Gerais tem a segunda maior expectativa, abaixo apenas de São Paulo. Os números do estudo mostram que Minas tem previsão de movimentar R$ 5,59 bilhões, cerca de R$ 300 milhões acima do estado do Rio de Janeiro. São Paulo, tem previsão de ficar com um terço da movimentação total prevista: R$ 22,19 bilhões.

Ainda conforme estudo da Fecomércio MG, 56,4% dos empresários mineiros acreditam em resultados melhores em comparação ao ano passado. Porém, esse índice é menor do que o apresentado no ano passado quando 69,6% dos comerciantes, no mesmo período, esperam melhores vendas que 2020. A assessoria do Fecomércio MG divulgou ainda que o economista-chefe da entidade, Guilherme Almeida, destaca o impacto que as vendas de Natal alcançam no setor. Segundo ele, essas vendas impactam 77,7% das empresas varejistas do estado, sendo um bom momento para o setor: “tradicionalmente, o Natal é a data mais relevante para o comércio, que redobra suas apostas em diversas estratégias para atrair o consumidor e concretizar vendas. Neste ano, temos um cenário mais favorável em termos emprego e renda, frente a 2021, porém, o momento ainda exige cautela e planejamento por parte das famílias e dos empresários”.

Melhoria das vendas

De acordo com a pesquisa da Fecomércio MG, entre os motivos apontados para a melhora nas vendas do período estão: o valor afetivo da data (44,4%); expectativa/confiança (19,7%); aquecimento do comércio (13,5%); abrandamento da pandemia (10,3%); e o pagamento do 13º salário (9,0%). Para atrair os consumidores e efetivar as vendas, 53,2% dos empresários devem investir em promoções e liquidações; 51,3% em propaganda/divulgação; e 17,6% em mais variedade no mix de produtos e serviços.

Em relação aos segmentos econômicos, apesar de impactar todas as atividades, os principais beneficiados pelo Natal serão: varejo de vestuário e calçados (94,7%); livrarias e papelarias (90,0%); varejo alimentício (80,3%) e móveis e eletrodomésticos (75%). Neste ano, 77,6% dos empresários acreditam que os consumidores comecem a realizar as compras na véspera do Natal, a partir da segunda quinzena de dezembro. Porém, o gasto médio não deve ultrapassar o valor de R$ 200,00 para 62,3% dos entrevistados. 

Formas de pagamento

Entre as formas de pagamento mais esperadas pelos empresários estão as compras feitas com cartão de crédito parcelado (32,9%) e cartão de crédito em única parcela (24,9%). Além dessa modalidade, também se destacam pagamentos em crediário ou carnês (6,7%); Pix (5,4%); à vista no dinheiro (4,8%); e à vista no cartão de débito (4,2%). (Com informações da Ascom/Fecomércio MG)